segunda-feira, outubro 22

PASSEIO



Eu estava com o meu irmão Danúnzio, dando uma volta em torno de Jerumenha, aproveitando um rápido feriado prolongado, quando decidimos reviver, revisitar alguns lugares para lembrarmos dos velhos tempos.

Tomamos uma geladinha no bar de dona Menaíde, fomos visitar o nosso primo Dadá, ver o Poço Frio, o Barro Alto, o riacho do Urubu e vários caminhos que nos deixaram boas lembranças.

Terrivelmente, tínhamos que voltar à tardinha, mas já sentindo a garganta entalada, tentando disfarçar a emoção. De volta a Floriano, ainda fomos ao cais do porto, no Flutuante, tomamos uma gelada e voltamos para a capital piauiense.

Pelo menos, ainda temos tudo isso guardado em nossos corações.

terça-feira, outubro 16

FANFARRA


O Tibério, neto de Roberto Corró, conta que, certa vez, quando estudava no Estadual de Floriano, com o Chico Amorim Sobrinho, participavam da banda de fanfarra para as marchas das passeatas de 7 de Setembro.

O nosso amigo Chico sempre sempre foi muito disciplinado, tanto que um dia a turma da banda não acertava sob a responsabilidade do professor Duzito; então, o Chico, aos berros, gritava:

- Esses caras só fazem isto porque o doutor Braulino não está aqui...

E quem estava atrás dele? O próprio doutor Braulino ( que foi diretor do Estadual ), que ficava inchado de orgulho, naturalmente.
...
O CHICO NA FOTO É O QUE TÁ DE ÓCULOS ESCUROS

sábado, outubro 13

DANUNZIO


Vejam só o nosso irmão Danúnzio ( in memorian ) em 1968, em Floriano, com o cabelo todo invocado, daqueles tipos de quando disputávamos uma partida de futebol de poeira, por exemplo, jogávamos a cabeleira para trás com um rápido movimento de cabeça. Era para a gente se amostrar ou ficarmos fobando.

Danúnzio, também, viveu bons momentos em Floriano, estudou no Odorico e no Estadual e, pouco tempo depois, com muita disposição, foi em busca de seus ideais em São Luís, Maranhão, a Ilha do Amor.

Imediatamente, o nosso saudoso irmão apaixonou-se pela Ilha, começou a trabalhar com o Arsênio nas lojas Arpaso Pop, estudando à noite e, no tempo certo brilhou, passando logo no concurso vestibular para Direito na UFMA.

Casou-se jovem com a estudante Raimunda, por quem apaixonara-se e, a partir daí, a luta foi grande, mas Danúnzio continuava firme, lutando e vencendo as adversidades. Logo vieram suas filhotas Java Valéria ( Pedagogia ), Liliane ( pedagogia ), Cecília ( Psicologia ) e Ana Cláudia ( Cantabilidade ).

Danúnzio deixou um legado diferenciado, que serviu de base para suas filhas e a sua querida esposa dar continuidade rumo ao futuro e, hoje, vivem em São Luís com muita disposição para o trabalho, o lazer e dignificando a família.

LENKA ELIZABETH


A família sempre será algo maravilhoso para mim, para nós e temos que dar continuidade a isso, buscando novos caminhos para os nossos filhos e netos, irmos trilhando os novos horizontes que a vida moderna nos oferece.

A nossa querida irmãzinha, a Lenka Elizabeth Batista de Melo, viveu a sua infância em Floriano, estudando e fazendo boas amizades. Teve até a sua festa de debutantes realizada no Floriano Clube junto com outras amigas de época.

Com o tempo a Lenka optou, também, pelo Rio de Janeiro, onde deu continuidade aos seus ideais. Atualmente, formada em contabilidade, exerce serviços autônomos na área imobiliária e se diz feliz com a profissão.

Na foto acima, Lenka brinca na praça doutor Sebastião Martins, em Floriano, ainda nos anos cinqüenta, engatinhando para com a bela vida romântica que vivíamos.

quinta-feira, outubro 11

PRIMEIRA COMUNHAO



Essa foi a primeira comunhão do nosso irmão mais novo, o Antonio de Melo Filho e do nosso primo Rosilson Trajano, realizada na cidade de Floriano na igreja matriz São Pedro de Alcântara no final da década de setenta.

Esse momento de magia, paz e tranqüilidade era peculiar, onde a religião nos dava forças para seguir vencendo os obstáculos que a vida nos apresentava à época. É sempre bom estarmos vocacionados para com a vida religiosa.

Rosilson, hoje, mora em São Paulo, trabalhando, casado com a Mida, tem uma filhinha e ainda tem muitos planos para continuar crescendo na vida; já o Antonio filho, nosso irmão, esse mora em Teresina, é professor de história da FUFPI, com mestrado e fazendo doutorado, casado com a contadora Simmonelly de Recife e tem o Guilherme, seu filho, que apronta todas, esperto que só.

TIBERIO


Vejam aí o nosso querido irmão, o Tibério José de Melo, em 1968, com os seus dezenove anos, se preparando para ir para o Rio de Janeiro para dar continuidade aos seus estudos e, também, trabalhar.

Tibério sempre teve essa razão, esse espírito, essa vontade de vencer na vida no Rio de Janeiro, uma paixão profunda e que lhe rendeu bons frutos. Hoje, já aposentado, casado com a Zila, tem dois filhos – o Julião ( advogado ) e o Rafael ( publicitário ).

Tibério de vez em quando vem nos ver e matar a saudade. É sempre bom ter a sua presença no seio familiar, pois nos dá força e segurança e nos proporciona buscar novos caminhos para irmos superando as adversidades.

DUDU


Mais uma foto do passado, do Dudu, nosso irmão ( Adalto de Jesus Melo ), um três por quatro tirado em Floriano no Epaminondas. Essas fotografias eram assim, tímidas, mas que, hoje, percebendo, nos transmite uma mensagem de paz e felicidade.

O fato de estarmos resgatando essas relíquias do passado nos deixam mais tranqüilos, mas ainda saudosos. É claro que estamos sempre procurando postar esse tempo de glórias e de um passado que ficou registrado em nossa memória, quando falamos do romantismo que da década de sessenta.

Precisamos, sempre, buscar esse lado bom e positivo da vida, para ir nos conduzindo rumo ao curso bom que ela nos propicia.

sábado, outubro 6

QUE PEDRO?


Esse é um três por quatro típico, tirado com o fotógrafo Leuter Epaminondas, em Floriano, nos anos setenta. No caso, o nosso irmão Antonio Filho faz pose pra sair bem no registro. Essas fotografias serviam para tirar carteira de estudante, INPS, colégio e, até, para enfeitar os álbuns de retrato.

Lembramos que, certa vez, o nosso irmão Filinho ( foto ), o caçula da família, tinha recebido a tarefa de levar um recado de papai para o nosso tio Pedro Batista ( vulgo Pedro Furaca ), casado com a tia Elza ( irmã mais nova do vovô Roberto Corró ).

Assim o Filinho fora dar esse recado, que era para saber se ele tinha trazido os pequis como tinha prometido a papai lá da Santa Teresa, onde morava o tio João Ciço. Só que Filinho não sabia bem quem era, não o conhecia direito, mas mesmo assim, fora.

Chegando na casa da tia Elza, que estava sentada na porta com seus familiares, a nossa querida tia foi logo perguntando para o menino:

- Tu anda atrás de quem, mesmo, menino!

- Não, é que papai me mandou vir aqui dar um recado para o tio Pedro! – Respondeu Filinho, meio tímido.

Tia Elza, já matutando o assunto, com o sorriso nos lábios, perguntara novamente a Filinho:

- Que Pedro, menino, hein!

Meio que encabulado, Antonio Filho resolveu soltar e tirar logo aquela dúvida danada, pois precisava dar o recado, urgente:

- É um Pedro chamado FURACA!

Todos que estavam na calçada caíram na gargalhada.

sexta-feira, outubro 5

DONA LOURDES


Essa é a dona Lourdes, filha de seu Roberto Corro e de dona Margarida Batista, nos anos cinqüenta, ainda magrinha, segurando seu segundo filho, o Danúnzio, nosso irmão ( in memorian ), foto tirada no fundo do quintal de casa em Floriano.

Temos saudades desses tempos e precisamos, sempre, relembrar esses bons tempos de outrora, para que possamos nos sentir mais fortalecidos no dia a dia e vencer as batalhas que a vida atual nos impõe.

Estamos aqui buscando resgatar essa realidade de glórias que nos deixou com muitas saudades. A vida é bela; portanto, vamos resgatar aqueles velhos tempos, onde éramos felizes mas não sabíamos.

ESCOTISMO


Esse é o nosso irmão – UBALDO JOSÉ DE MELO, que na sua juventude participou de várias atividades em Floriano, mais um neto de Roberto Corró que gostava, também, de jogar um futebol de poeira pelos campinhos da Princesa. Sua melhor passagem foi pelo Clube de Regatas Brasil de Almeida no início da década de setenta, sendo campeão de vários torneios.

Participou nos anos sessenta do escotismo na Princesa do Sul ( foto ) e da Semana do Esporte disputando provas pelo Colégio Estadual Osvaldo da Costa e Silva, ganhando várias medalhas em muitas competições, principalmente no futebol.

O escotismo naquele tempo era mais romântico, havia diversas atividades de campo, onde os meninos aprendiam lições importantes para vencer o futuro que vinha pela frente. Hoje, a filosofia pregada é outra e os jovens estão mais voltado para os games e para as novas baladas da vida.

segunda-feira, outubro 1

ANTONIO DE MELO FILHO



Esse é o Melim, o Antonio de Melo Filho, que na intimidade chamamos de Filinho, nosso irmão mais novo, o caçula. Estudou em Floriano, no Odorico, depois na Nornal e foi fazer o segundo grau no Industrial de Floriano.

Formou-se em história na Federal, fez mestrado e está concluindo seu doutorado. Antonio já é professor da UFPI já algum tempo e coordena a área de pesquisa de História da Universidade Federal do Piauí.

Na foto, o neto de Roberto Corro aparece aprendendo a andar de monareta na rua onde morava, em Floriano, a José Coriolano, quando tinha aí seus dez anos de idade. São momentos eternos que gostamos de lembrar.

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...