terça-feira, abril 29

DEDICATÓRIA


( Poema dedicado ao funcionário Antonio de Melo Sobrinho, servidor da antiga Casa Inglesa, em Floriano, texto escrito pelo também pelo funcionário da Casa, o senhor Marreiros / Na foto ao lado, o senhor Melo posa com a sua família em 1964 ao lado da Igreja Matriz São Pedro de Alcântara )

Gosto do Melo mesmo assim
Como ele é cheio de manha
Roendo o seu magro pequi
E comendo a velha castanha

Com sua história de banho no Irapuá
Não sei o que anda ele ali fazendo
Só sei que não deixa de andar por lá
Talvez alguma castanha esteja comendo

Há quem considera isso normal
Essa sua velha manha
Sem saber que história é essa
Essa história da castanha

Considerando o seu belo nome
E também a sua velha manha
Tenho medo que aconteça
Uma meladeira medonha

quinta-feira, abril 24

NA PRAIA



Estávamos aí ( foto ) na praia de Atalaia em Luiz Correia em 1978, todo cabeludo, onde participávamos de um congresso de estudantes para eleger o presidente do antigo CCEP.

No final de semana fomos curtir a praia, azarar as meninas e tirar um mergulho no mar. A diversão estava garantida. À noite, no cais de Parnaíba, fomos marcar presença nos bares e tertúlias.

Tempos que relembramos com carinho e que esses registros nos fazem matar a saudade daqueles bons tempos.

sexta-feira, abril 18

JERUMENHA


Jerumenha está localizada na Zona do Alto Parnaíba. Possui 43 estabelecimentos de ensino primário. Cultiva feijão, mandioca, arroz, cana-de-açucar e milho. Desenvolve criação de suínos, bovinos, caprinos e ovinos.

Localiza-se a uma latitude 07º 05' 16" sul e a uma longitude 43º 30' 35" oeste, estando a uma altitude de 145 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.737 habitantes.

Atualmente, Jerumenha tem uma área de 3.862 km², com densidade de 2,9 habitantes por quilômetro quadrado, uma altitude de 145 metros e uma população estimada de 7.861 habitantes em 2006.

quinta-feira, abril 17

O RIO E A POESIA


O cenário é a cidade maravilhosa ( quando era ), a gente passeava pelos seus arredores poéticos, exaltando e tentando identificar-se com a pureza e a beleza do lugar.

O tempo passou e o futuro chegou sorrateiramente, como uma uma onda forte do mar, expulsando o lirismo da noite de luar.

A saudade expõe o olhar em sua orla nos mares cariocas, onde a musa deixava o peito e o coração tensos o tempo inteiro, quando a noite vem o sono e os sonhos de um dia poder voltar a ser feliz.

quinta-feira, abril 10

DANUNZIO



Essa é uma foto típica dos tempos da jovem guarda, todos nós vestindo nossas melhores becas para impressionar as meninas.

O nosso mano Danúnzio ( in memorian ), nesse tempo, abafava em Floriano e em Jerumenha com os seus óculos escuros.

Era uma época romântica, que os anos não trazem mais e que, infelizmente, hoje, os jovens só querem saber de fuá, coisas fora do contexto cultural sadio e sem violência.

terça-feira, abril 8

TIME DA TELEPISA - 1981


Esse time aí ( foto ) trata-se da grande equipe da antiga TELEPISA, em Floriano, quando disputou o torneio de futebol de salão férias de verão em julho de 1981.

Coordenado pelo servidor da empresa, à época, o Janclerques, a agremiação jogou bem e tornou-se vice-campeã do torneio início daquela temporada.

Na foto, observamos os piolhos Marinho, Salvador, Zé Roberto de Jerumenha, Chico do Né, Luiz Carvalho, Erivaldo, Manin e Wilson, registrando essa passagem para a história do esporte de Floriano.

sexta-feira, abril 4

TETE



Eram outros tempos, quando a boca de sino era sinônimo de moda e muita foba na praça aos domingos.

Essa foto foi tirada no ano de 1974 na rua José Coriolano na porta de nossa residência, ainda sem pavimentação poliédrica.

Naquele tempo a gente andava cabeludo para tentar impressionar. Os tempos já estavam começando a ter um contexto novo, a televisão já informando muito, mas ainda sentimos bastante saudades.

POESIAS DE JERUMENHA


Jura Menha

Nas tuas 3 esquinas, Jerumenha, quase nasci. Nas manhãs, surpreendentemente frias, teu café tomei nas calçadas da Noemi e nos quintais das Pedrinhas.
O bandido solto, afasta as crianças do riacho porquanto a enchente preemente traz os filmes para a realidade.
Foi na tua geografia, Jerumenha, no dia dos vaqueiros, que vi a cara da fome: não é bonita, não.
Foi na busca pela tua administração que vislumbrei a nocividade e o papel dos bastidores das madrugadas: tudo reside nas pessoas.
Foi em ti, Jerumenha, que vivi o amor de vó, grande mulher pauliana que ensina o tempo todo.
Nas tuas coxas, nas quintas e esvalados, os picões de arraia ou o milho do Barro Alto, senti o gosto da e pela terra.
Até o urubu pode ser límpido, tu me ensinastes.
As tertulhas e as novenas, as barracas e os leilões, os pobres ricos incientes, os ricos pobres das veredas.
O final de semana ansiado, pela prata, outro lado ou veredas.
Os festejos festejados além dos 13.
A noite dos filhos ausentes.
A sabedoria que transcede os livros e é vivida.
Não tenho foto tua Carnaúba, minha Jerumenha.
Tenho, pois, tua imagem gravada onde ninguém me tira nem qualquer incêndio dizima.
Obrigada, cidade grande.

Carla M'ohea

terça-feira, abril 1

ENCHENTES



As chuvas não estão dando trégua e as regiões de Floriano e Jerumenha, mais uma vez, passam por um processo de enchentes naturais dos rios Parnaíba e Gurguéia.

Por um lado, muito bom para os agricultores, motivação para aumentar a produção agrícola e mais feijão na mesa.

Há, também, o problema social, com muitas família naquela aflição de sempre, em busca de alternativas para sair do molhado.

A prefeitura tem feito a sua parte, mas precisa fazer mais, através de parcerias com a sociedade. Precisamos dar condições de sobrevivência ao nosso povo, que precisa de apoio, respeito e dignidade.

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...