terça-feira, novembro 22

RETRATOS


Aquelas manhãs nasciam convidativas, ali, pelos arredores do riacho do Urubu, mas antes havia o passeio pelo Barro Alto ( foto ), passando pelo Poço Frio. Os arvoredos e o canto do passaredo nos envolvia riachos abaixo.

À beira do Gurguéia, ensaiávamos umas taínhas em suas águas turvas, vendos os tiús caindo da velha faveira da beirinha. O tempo ia passando, o riacho cheio, escondendo os escorrega bundas.

De repente, escutamos os borás do Moreira nos procurando, nos chamando para o almoço por ordem de nossa querida Margarida. A fome era tamanha, mas ainda atacávamos os pés de muta, Maria preta e os ingás, para amenizar o bucho.

O tempo passou, mas são pequenas recordações que nos fazem transportar ao mundo da inocência, onde a criançada se divertia sem medo na trajetória de nossos sertões queridos da velha Jerumenha.

sexta-feira, novembro 18

ANTONIO DE MELO SOBRINHO E FAMÍLIA

FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU

Pesquisa: Tibério Melo

Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.

Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.

Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.

Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!

Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.

Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.

Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.

quarta-feira, novembro 16

RETRATOS

O tempo passou, poeta, mas os teus riachos ainda te segredam mistérios; portanto, abre-te mão desses teus dissabores e enxuga as tuas lágrimas, pois a tua musa dela ficaste somente o retrato.

Mas o teu choro, aliás,  não é em vão, porque essas tuas lembranças, mais que te maltratem o coração, te dá prazer, também, em teus pensamentos soturnos e o teu final um dia será ( in ) feliz?

Esses caminhos, poeta, não são de dores e esses teus amores, que um dia vivestes, serão eternizados pelo tempo e, certamente, serão arrastados pela imensidão etérea dos céus celestiais; no entanto, procura, poeta, compartilhar, ainda, esses restos momentos nas cruzadas dos rios e dos riachos, onde tomavas banho tocando os borás perdidos nos ecos distantes das tuas lembranças do Gurguéia e dos sertões que ainda te povoam teus sentimentais segredos.

segunda-feira, setembro 26

A VERDADE SOBRE A PRISÃO DE SANTO ANTONIO EM JERUMENHA

 

Muito se ouve falar, que na pequena cidade de Jerumenha, ao sul do estado do Piauí o santo padroeiro, Santo Antonio, foi preso. Essa história foi citada de maneira equivocada pelo Sr. Silas Freire, há alguns dias no programa “AGORA”.

Venho, portanto esclarecer que esta não é uma história real, e acho de uma total irresponsabilidade e falta de respeito para com os filhos daquele lugar, um apresentador de televisão, usando inclusive tom de deboche, comentar a respeito de um assunto que ele não conhece.

A VERDADE SOBRE A PRISÃO DE SANTO ANTONIO EM JERUMENHA – PIAUI

Há muitos anos atrás, pouco tempo depois da colonização, quando os Jesuítas estiveram em Jerumenha construíram uma igreja para Santo Antonio, o santo padroeiro. Ao longo de todos os anos, Padres de muitos outros estados foram responsáveis pela paróquia. Naquele tempo as pessoas costumavam pagar suas promessas doando bens materiais (terras) a igreja ou ao santo que fizera o milagre. E assim Santo Antonio se tornava dono de vários pedaços de terra. Essas terras eram doadas, como dotes, as moças pobres que iam se casar. Porém, padres de outro estado do nordeste, que haviam sido párocos lá, acharam-se donos das terras que pertenciam ao Santo Antonio e resolveram vende-las.

Um belo dia chegava em Jerumenha vários coronéis vindos de outros estados para tomar posse das terras que pertenciam a Santo Antonio e mais algumas sob a afirmação de haverem comprado dos padres que lá estiveram antes. Mas os padres que na época se encontravam na paróquia de Jerumenha e a população Jerumenhense se opôs a essa insanidade e por esse motivo aconteceu uma grande briga entre coronéis x padres e jerumenhenses. Revoltados com a reação dos padres e da população, que não permitiram que os coronéis alcançassem seus objetivos ou porque se sentiam lesados, estes coronéis resolveram quebrar a imagem do santo, imagem essa datada ainda do tempo dos Jesuítas. Como o único lugar seguro que havia na cidade era a delegacia, e não havendo outro jeito para proteger a imagem do santo, o delegado mandou que a imagem fosse guardada lá na delegacia até que se acalmassem os ânimos e a tranqüilidade voltasse a reinar.

Nesse caso o boato da prisão de Santo Antonio não é verdadeiro, foi uma mentira espalhada e aceita por pessoas ignorantes que nem se quer conhecem as letras. Lamentável é que homens que se diz de princípio e caráter, levem adiante (para TV) um ato tão leviano, sem nenhum respeito pela dignidade dos filhos e moradores daquele lugar. Respeito é bom e nós Jerumenhenses gostamos.

Raimundo Neto
rmneto63@gmail.com / Fonte: noticiasdefloriano.com.br

quarta-feira, setembro 7

RETRATOS

Ali, na frente, era a casa da vovó Margarida, na subida do Barro Alto, destruída pelas enchentes do Gurguéia e, hoje, vê-se já um asfalto corroído pelo tempo, mas temos saudades da velha carroçal.

Lembro que brincava poraí, correndo feito doido e tomando sol de manhã, observando os cabritos pularem nos lajeros. Muitas vezes, nas madrugadas chuvosas, escutávamos os coaxares do mato, que invadiam meus pensamentos noturnos e soturnos no balanço da rede.

Saudades dos madrigais, do pé de milho, das goiabas e dos ingás; do riacho do Urubu, cheio e escorregadio. Baladeira em punho, com capanga e tudo, lá íamos nós caçar passarinhos, mas na verdade, mal conseguíamos atirar somente em calangos, emoções fortes de menino.

Bem que na memória, ainda guardamos essas lembranças, que os anos não nos trazem mais, apenas lutamos para preservar esses acontecimentos de nossas vidas e de nossos momentos intensos e felizes.

sexta-feira, agosto 26

RETRATOS

Vagando, solitariamente, ando pelos riachos da minha infância, por entre as veredas das manhãs. O Urubu, O Poço Frio e o Barro Alto e o nosso São Camilo são minhas tenras lembranças.

As boiadas não mais existem e os tiús se escondem em outras matas; as águas do riacho em sequidão dos nossos dias; as chuvas são a esperança que expressam as orações de nossas vidas soturnas.

Vai, poeta, embora, buscar tuas lembranças, para esquecer as tuas mágoas e matar a saudade, mas não esquece da tua musa, bebe do mel e do cheiro das flores que ainda tentam brotar por lá.

As tuas voltas te trazem emoções fortes, os amigos e os personagens que tu guardas na lembrança, quefazem te reportar ao velho mercado central nas manhãs movimentadas; vais, mas deixa para trás teus momentos vividos, registrados pelo tempo que serão eternizados pelas tuas lágrimas matinais.

terça-feira, agosto 23

RETRATOS

Ah, quanta saudade, sinto dores na canela, quando me lembro da velha e maravilhosa Jerumenha; vem, poeta, reviver os teus sertões e observa o quanto está hoje mais quente.

O asfalto e o progresso chegaram, o Barro Alto, agora, é outro, o casarão de Roberto Corró não mais existe, mas os teus lugares ainda permanecem vivos em silenciosos coaxares.

O Urubu, claro, hoje, vive escondido e a natureza cresceu os seus arvoredos; as tuas enchentes o cobrem com as águas turvas do Gurguéia caudaloso.

Vem, ainda correm por lá as tuas veias e as tuas lembranças ainda vagam por lá, toma o teu banho e atira a pedra no xixá que adoravas; acalma esses teus choros de amores e aqueles dissabores foram embora, deixando somente uma esperança latente que faz vibrar os corações daqueles que amam a velha Jerumenha.

sábado, agosto 20

RETRATOS

Eu estava dando umas voltas aí pelos sertões de minha Jerumenha, relembrando a minha infância: riacho do Urubu, Poço Frio, Barro Alto e logo me deparei com o passado e dos lugares em que brinquei.

Aí na ( foto ) é a esquina da antiga quitanda de vovô Roberto, mas hoje há uma nova construção, o asfalto dando acesso ao inteior de outros municípios.

A saudade bate forte no peito, ando pensando nos bons tempos que vivi quando menino, caçando de baladeira, brincando de carro e correndo pelos riachos, comendo frutas maduras.

O tempo voa e hoje temos que nos contentar, mas pensando em sentir mais apertos no coração, sabendo que deixamos para trás paixões, lugares e pessoaas que nos faziam sorrir e chorar.

quarta-feira, agosto 10

RETRATOS

Aí, na praça central, à direita, havia o antigo mercado público local, um prédio de mais de cem anos, que poderia ter sido tombado, mas os administradores, à época, não tiveram a inspiração de preservar.

De qualquer forma, vamos seguindo, hoje, o contorno central de jerumenha já puseram esse asfalto, que tornou a temperatura mais forte ainda.

Seria de suma importância, se se preservasse aquele antigo calçamento em torno da praça e das principais ruas da cidade, pois aí a história urbana da cidade ficava intocável, mas essas mudanças vão se tornarndo aleatórias e a velha Jerumenha indo para uma nova transição.

Os prédios, os casarõpes e essas casas de adobo antiga, é preciso que se tombe, as autoridades tomem medidas para que possamos presevar o que sobrou.

Alguém tem de tomar essa iniciativa, de resgatar e preservar o que nos inspira!

terça-feira, julho 19

BARRO ALTO

Ah, que saudades que eu tenho daqueles campos, daquele sertão, das tardes quentes e das manhãs do riacho do Urubu.
O Barro Alto, subindo, na altura do Bezerra; os cajús e os ingás e as goiabas gostosas; e a oficina de seu João da Cruz; são momentos de que recordo-me, lembrando dos quintais e das águas turvas do riacho; o sereno e os coaxares depois das chuvas madrigais.

Aos domingos, a praça, a missa e o corre corre dos meninos na fila pelos algodões doces. É o tempo passando e na lembrança daqueles parques de diversões, do cinema e dos papagaios em suas alegorias a céu aberto.
Ah, que saudades daquele tempo, é de não aguentar, correndo pelos riachos vendo o sertão serenar; ah, que vontade de voltar; só me lembro da vaca, do leite escaldado, do bezerro e do jumento Tatá; e aquelas expressões fascinantes daquele sorriso zombador, embalsamando-me em dores e sofrimento de amores mas sem dissabores.




JERUMENHA, SAUDADES!

Jerumenha, minha cidade, minha vida, minha saudade, quanto tempo não venho a ti; todos os lugares, por onde andei, sinto todos, a praça, o riacho do Urubu e o velho Gurguéia, onde costumava banhar e pescar.

A chuva que lembra seus sertões, omercado velho, a matriz, mas hoje o asfalto esquenta-te, ó querida Jerumenha dos passados meus e da minha musa inspiradora, quanta paixão.

Os coaxares me lembram das noites de chuva, dos gritos do Moreira e dos berros noite adentro; o café da vovó, o cuscuz e o bolo frito esquentando-me o corpo; o vovô preparando a vaca no curral para tirar o leite do café e o Agostinho fechando o curral.

Quando voltarei, ó Jerumenha, para rever-te os lares, as tuas flores e os teus cajueiros de lembranças passadas? Será minha eterna morada...

sexta-feira, julho 8

RETRATOS

Foto que nos reporta à Jerumenha velha, mostrando aí na pose o casal  tio Pedro e tia Helena junto com o pessoal da velha guarda.

Tempos maravilhosos foram aqueles, que quando lembramos, a saudade nos faz jorrar lágrimas de emoções.

Tia Helena ainda está firme em seu dia a dia, comandando e expressando sua simpatia e felicidade.

A vida é osso, preservar o que ficou de bom em nossas vidas, quando esses reencontros nos faz envaidecer pelo resto do dia

quinta-feira, junho 16

RETRATOS

Num desses últimos finais de ano, voltamos à velha Jerumenha, para mergulhar no passado, relembrar os bons tempos que ficaram em nossa memória, recordando aqui e ali os momentos que vivemos.
Riacho do Urubu, Poço Frio e, na altura do Barro Alto fomos até o banho do Bezerra, riacho que fazia muito tempo que não o via. Lembro de quando menino íamos à tardinha se assear, tomar banho nos escorrega bunda de lá.



O tempo passou, mas as fotos estão aí para recordarmos eu e os meus tios Moreira e Humberto, para retgistrar esse momento hilário.

domingo, maio 1

GINASIO PRIMEIRO DE MAIO


Homenagem ao “GINÁSIO PRIMEIRO DE MAIO” em 1° de maio de 2011 pelo seu 54° ano de existência e serviço prestado à sociedade Florianense.


“A difundir um refulgente raio
Da luz bendita que se chama instrução
Nosso ginásio Primeiro de maio
Cumpre sereno a sagrada missão...”

Ginásio Primeiro de maio, você faz jus ao seu hino bem elaborado pelo saudoso Eleutério Rezende. Sempre cumpriu, dentro das suas possibilidades, a sagrada missão de ensinar.  Vejo você “ainda” ereto, robusto, meio cabisbaixo, porém sólido, vigilante e discreto. Observa tudo em silêncio. As coisas boas, como crianças que passeiam e brincam nas suas calçadas; as ruins, como a imprudência dos malfeitores, a guerra do trânsito, a falta de respeito daqueles que pincham suas paredes, o cenário diário que, às vezes, mesmo a contra gosto, segundo a segundo, testemunha os fatos. Nossa cumplicidade me comove, pois caminhamos juntos, por muito tempo e, quando te cumprimento me emociono, como se fosse a primeira vez quando adentrei em suas instalações. Você, velho amigo, me ensinou muito: como conhecer pessoas, escolher amigos, entender o sentido da vida e valorizar a disciplina, palavra pouco aplicada nos dias de hoje. Temos, praticamente, a mesma idade porque quando você apareceu para o mundo em 1° de maio de 1957, eu tinha apenas cinco dias de nascido. Seu semblante é sempre o mesmo: inerte nessa moldura cotidiana, no lugarzinho de sempre. Os traços da velhice já afloram em você, e poucos percebem a sua presença. Talvez por não conhecer a sua história ou simplesmente por ignorá-lo. É uma pena que hoje os valores sejam outros. Muitos não sabem que você foi peça fundamental para a formação e evolução dessa cidade formando pessoas que hoje exercem diversas profissões dentro da sociedade, inclusive professores.   Deixo aqui minha gratidão pelo que fez por mim: os primeiros ensinamentos, as oportunidades para discernir o bem do mal, deixou comigo lembranças de tudo que fui na época de estudante/adolescente, que jamais se apagarão. “Nasceu sobre a bandeira do trabalho na data magna do trabalhador” e dessa bandeira eu fiz o meu escudo, na batalha da vida em busca do conhecimento, minha formação profissional e espiritual. Hoje sou um cidadão, graças a você.

Floriano. 1 de maio de 2011


Evandro Cardoso Vieira, Engenheiro agrimensor/geomensor, Formado pela Universidade Federal do Piauí, Licenciado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Piauí, pós graduado em docência pela Universidade Federal do Piauí, e formando do curso de mestrado em Ciência da Educação pelo complexo Fórum- Universidade Lusófona de Lisboa PT, professor da rede estadual de ensino, membro da Albeartes  e diretor técnico/proprietário da empresa Topel Engenharia & Imóveis , onde presta serviços para todo País. Estudou nessa escola de 1968 a 1973.




segunda-feira, fevereiro 28

MUSA DO CARNAVAL

Uma das pessoas que se tornou símbolo do carnaval de Floriano recebe uma homenagem esta semana do portal: “piauinoticias.com” com uma matéria especial que traz um pouco da sua trajetória de vida que envolve educação, cultura, beleza e perseverança. A musa do carnaval florianense, professora de dança Elineuza Ramos é natural de Jerumenha-PI, tem um filho, mora em Floriano desde a adolescência, mas esteve também morando em Salvador -BA por um período de 4 anos onde durante dois anos, dançou profissionalmente em um projeto do Grupo Olodum.

A educadora física, bailarina e também sambista conceituada se tornou personalidade do carnaval local. A musa é filósofa com especialidade em psicopedagogia e psicomotricidade e  fez ainda fisioterapia tendo se especializado em neurologia. A imagem  foi tirada em 1993, quando a professora foi eleita pela 1ª vez Rainha do carnaval local.

A professora Elineuza Ramos participou de um projeto de dança em uma turnê pela Europa durante dois meses numa companhia chamada de Elegbara, de Salvador-Bahia. A dançarina florianense passou por Londres na Inglaterra, Veneza e Roma - Itália e ainda Ilhas de Camarins (Espanha), isso no ano de 1996.


Como professora de dança, Elineuza Ramos, ganhou prêmio internacional no “Very Special Arts” na cidade do Rio de Janeiro (RJ) com seus alunos da Associação de Pais e Alunos dos Excepcionais (APAE), no festival de Artes sem barreiras.

Em Floriano sua convivência de sexy símbolo começou no ano de 1990 com o seu primeiro titulo de Miss Bumbum a Rainha do Cais, Concurso esse realizado pelo colunista Social, Jocy Astor.

A professora já esteve como:
*Rainha dos Artistas – concurso realizado pelo Renato Costa
*Pantera do ano
*Beleza Negra
*Rainha do Carnaval florianense – 2 vezes
*Embaixatriz - uma vez
*Musa do Carnaval – 9 vezes
*Rainha do bloco os Ingratos – 04 vezes
*Destaque da Escola de Samba Mangueira – há 22 anos.


No carnaval deste ano a Musa florianense será a Rainha do bloco “Os Piratas”. A recordista de títulos na festa de momo local tem 1.65 de altura, 90 cm de busto, 65 de cintura e 98 cm de quadril.


Essa beleza negra terá a publicação de sua imagem na página de entretenimento do “PN” em situações que marcaram a sua vida. Leia o que ela respondeu ao "piauinotiocias.com".
PN – Como se manter por tanto tempo no topo do carnaval?
ER- Ter originalidade
PN- Segredo da boa forma?
ER- Boa alimentação, atividade física, hidratação do corpo, muitas atividades para os neurônios e muito amor.
PN- Maior prazer?
ER- Dançar
PN- Comida preferida?
Arroz com feijão
PN- Passatempo  preferido
ER- Ler boa literatura

Com três cursos superiores, Elineuza não se apega ao rótulo de sexy símbolo, apenas diz que a sua performance física está impregnada de muito espírito e significado. Ela afirma que vê o carnaval, uma das suas paixões, como uma forte cultura inerente ao povo brasileiro e orgulha-se de fazer parte deste espetáculo.

Fonte: piauinoticias.com

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...