segunda-feira, novembro 5

RETRATOS

Essa é a nossa querida vovó Margarida Batista de Sousa ( in memorian ), mas que se viva estivesse, ontem, dia 04, já estariam completados seus 105 aninhos de vida.

Suas belas filhas Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo lhes deixaram inúmeros netos e bisnetos, que hoje estão estudando e trabalhando, vivendo bem com a graça divina.

Margarida gostava de trabalhar, também, nas suas horas de folga, fazendo suas rendas, que lhe rendiam terapia e paciência, para levar a vida com muito amor e carinho junto aos que dela ladeavam.
Ah, que saudades sentimos de vovó. Sua lição de vida ficou com a gente e é por isso que estamos buscando sempre o lado bom da vida para suportar o dia a dia do momento atual.

segunda-feira, outubro 22

REPLAY AO VIVO

 Por - Danúnzio Melo
( na foto ao lado, ele é o centroavante, aos 14 anos de idade, quando jogava pelo São Paulo de Carlos Sá / Texto de 1980 )

Já alguns anos nos separam daquela primeira meia década dos anos sessenta, mas ainda vive na minha memória aquele cômico episódio que passo a narrar.
São Paulo de Carlos Sá - 1964

O Campo do Artista era a praça preferida dos torneios e campeonatos de peladas que se notabilizaram pelas grandes expressões dos praticantes da modalidade, entre os quais a figura do meu amigo Vicente Xeba, que era conhecido como a maior expressão em termos de arbritgem da época, e ficava orgulhoso ao escutar, aqui e ali, elogios como: Vicente Xeba tem moral e categoria...

Naquele tempo, pouquíssimos árbiros possuíam estes requisitos, o que era motivo de vaidade para o mestre do apito.

Lembro-me, era uma manhã quente de julho, pingava o meio dia e o sol era escaldante. Disputavam o torneio o Botafogo do Gusto versos Santos Futebol Clube. Jogo duro. Oitenta, oitenta e cinco minutos do tempo de contenda. Zero a zero. Jogadores sem fôlego. Xeba, apito na mão, elegante sobre suas pernas cambotas, comandava o espetáculo. De repente, Luiz Orlando, grande jogador de bola, lança da meia cancha a pelota para o narrador deste fato, que ficou de cara a cara com o excelente arqueiro Manoel Antonio, filho de Cirilão, que quando colocou a bola no canto esquerdo do goleiro, já a galera, de pé, teve o seu grito de gol embargado na garganta, pela determinação errônea do grande juiz, marcando impedimento. Ele não observara que o zagueiro José Geraldo, filho de Geraldo Teles, dava condição de jogo ao atacante, enquanto refrescava um pouco a cabeça sob a sombra do poste do seu próprio arco e, em meio ao tumulto gerado em face dos pedidos de explicação, todos estavam indignados com o erro daquele juiz que nunca errara. E, diante disso, aconteceu um fato interessante: o craque do apito não se deixou abalar. E digo eu: se é que existe o fenômeno da reencarnação, estou convencido de que naquele momento o corpo de Vicente Xeba foi possuído pelo espírito do grande sábio Salomao, pois, sem se constranger, ordenou que todos os atletas voltassem a se colocar nos seus postos de quando aconteceu o lançamento do meia armador Luiz Orlando, inclusive botando o zagueiro José Geraldo na mesma posição em que se enncontrava na hora e, fato continuo, mandou que se repetisse toda a jogada. E tudo aconteceu igualzinho ao lance anterior, só não acontecendo mesmo o gol.

Terminada a peleja, comentava-se, nos bastidores, que ficava debaixo dum pé de caju próximo: é um grande juiz... Um grande juiz!

Realmente, convencera a gregos e troianos. Até o próprio Xeba, que era um pouco retraído, despiu-se de sua humildade e cantou em prosa e verso: eu tenho é moral e categoria, eu tenho é moral e categoria...

Foi, realmente, o maior replay ao vivo que presenciei.

sexta-feira, setembro 28

RETRATOS

Verificando os nossos alfarrábios, encontramos um antigo monóculos do início dos anos setenta, quando nos deparamos com uma foto do nosso irmão, o Danúnzio ( in memorian ).

À época, ele já estava morando na Ilha do Amor, São Luís ao lado dos nossos primos e parentes, estudando, trabalhando e curtindo as praias da Ilha.

Na foto, observamos ele na praia do Olho D´água, a mais tradicional daquela época, a mais popular. O tempo passou, Danúnzio trabalhou na Arpaso Pop, na Cimec e, por último, já formado em Direito, foi classificado como Procurador do Estado do Maranhão.

Danúnzio chegou a jogar no futebol amador de Floriano, quanfo jovem, atuando nos times de Gusto e no Flamengo de Tiberinho de Floriano, chegando a brilhar como um dos melhores atacantes do futebol da Princesa do Sul.

Lamentavelmente, por falta de cuidados, Danúnio nos deixou, antes do tempo, em 2001, aos cinquenta nos de idade. Sofria de problemas e não fez as devidas prevenções. O tempo em que nos proporcionou com a sua garra e alegria, Danúnzio para nós foi um grande vencedor, casou-se com a Raimunda, digníssima figura da cidade de Piunheiro,  teve quatro filhas lindíssimas e, hoje, elas moram em São Luís, todas formadas e trabalhando.

sexta-feira, setembro 21

RETRATOS

Desenhamos, graficamente, um quadro de como mais ou menos era o casarão dos nossos avós, Roberto e Margarida, em Jerumenha, ali na altura do Barro Alto.

Era muito bonito, muitos arvoredos em volta, riachos, ruas casas, animais, o rio Gurguéia, o Poço Frio, o ricacho do Urubu tudo e volta nos fazendo felizes.

À esquerda do casarão, era a quitanda sortida do vovô Roberto, vaqueiros, cidadãos de toda Jerumenha que passavam por lá, dava aquela paradinha para prosear e comprar algo para levar para suas casas.

Certa vez, quando pequeno, ví uma boiada passar na frente do casarão, muitas figuras ali entravam para conversar com a Margarida e tomar o seu gostoso cafezinho adoçado com rapadura. O Gualberto, o Moreira e o Aogstinho, criados pela vovó, faziam de tudo: caçavam, tiravam o couro das criações para a manutenção da casa.

Minha mãe, tia Doralice e a tia Docarmo, suas filhas sempre por perto, quando necessário, para comandar seus filhos e receber a orientação dos pais. Era muito gostoso aquele tempo. Até o Frei Serafim, certa vez, parou por lá para apreciar um cafezinho.

Tempos que não voltam mais, mas que precisamos registrar para matar a saudade.

quinta-feira, setembro 6

NOS VAGÕES DA HISTÓRIA

JERUMENHA, 250

Por: Fonseca Neto ( Historiador, Professor e Acadêmico )
fonsecaneto@cidadeverde.com

A devoção antonina local tem mais de trezentos anos e suas histórias quase inverossímeis permeiam as estruturas mentais do lugar.

JERUMENHA é o terceiro município mais antigo do Piauí: formal e solenemente instalado no dia 22 de junho de 1762, sob a presidência do governador da capitania, João pereira Caldas, que assim cumpria uma diretiva do reino de Portugal. Acontecimento maior da vida cívica municipal.

A criação dessa municipalidade na ribeira ou vale do rio Gurguéia, pouco acima de sua barra no rio Parnaíba, decorre do processo mais geral da guerra da colonização, sendo o núcleo-sede, depois vila, a hoje cidade, um arraial fundado pelo herdeiro da Casa da Torre, de Tatuapara, litoral da Bahia, empreendimento bandeiro-entradista que afugentou e retirou os nativos indígenas da região, implantando seu regime de exploração colonial a partir das três últimas décadas do Seiscentos. Desse ponto, os sertanistas da Torre desceram  e atravessaram o dito Parnaíba, estabelecendo domínio por todo o sul do Maranhão - sertões dos "pastos bons", até os sopés da serra do Itapecuru e a calha tocantina. Gurguéia, alto Parnaíba, alto Itapecuru e médio Tocantins, região da América portuguesa a princípio reinvindicada pela capitania coelhada de Pernambuco. E é desta capitania que os Ávila obtêm a chancela para ali se estabelecerem pela força da arma e da lei das sesmarias. A Casa de dÁvila, "feudo" territorial riquíssimo, além da simbologia, dispunha-dispõe-de uma famosa Torre de duas faces, "uma virada para o mar, vigiando piratas [...]; a outra, para o desconhecido, para o sertão infrequentado, ignoto e temeroso". O arraial, futura Jerumenha é um ponto avançado de seu poder descomunal.

Despojados esses invasores originais em face do recrudescimento da guerra ao gentio, e do levante geral dos tapuias e sem-terra nas primeiras décadas do Setecentos,perdendo Pernambuco sua jurisdição sobre ele, o lugar do arraial é feito distrito e freguesia na forma resolvida por el-rei, através da Mesa da Consciência e Ordens, em 20 de maio de 1740, por obra do bispo do Maranhão, d. fr. Manuel da Cruz, que anima o povo local a erguer, sagrada em 1746, a igreja paroquial, dedicada a Santo Antonio de Lisboa, e Pádua.

Ao inaugurar Jerumenha na zona do baixo Gurguéia, dezenove dias após oficializar Parnaguá - nas franjas altas dessa ribeira - o governador cumpre missão do império português de enquadrar ao já secular Estado do Maranhão ( e Grão-Pará ) todo o vale gurgueiano. É feita então a eleição de seu primeiro governo, a Câmara Municipal, erguido o pelourinho e designada a terra de seu patrimônio - a "terra do santo". Do município de jerumenha colonial, nestes dois séculos e meio, foram subtraídos os territórios de mais de trinta outros municípios do Piauí, entre os quais o da Manga/Floriano. E Jerumenha conservou-se uma cidade pequena, grandiosa, porém, no acolhimento de seus filhos, marcando a seu modo a experiência humana nesse recôndito. Das famílias aportuguesadas do lugar, Ávilas não há, mas Rocha há muitos. O Oitocentos inaugurado, chegam os Fonseca, pelo Maranhão e pela Passagem da Manga. E espalham-se aos confins do vale.

Arraial dos Ávila, depois freguesia de "Santo Antonio da Gurguéia", desde 1762 vila e município de Santo Antonio da Juromenha ou Jeromenha, a designação oficial dessa nova vbila e do município queforma sua jurisdição, em tudo revela a transposição imperfeita da toponímia lusometropolitana para este trópico. A ordem do rei era "desarbarizar" a nominação dos lugares.

Fonte: Revista Cidade Verde

quarta-feira, julho 4

RETRATOS

Eu estudei o primário ( ensino fundamental ) todo ele no Grupo Escolar Odorico Castelo Branco, em Floriano, no período de 1967 a 1971, mas a foto aí do lado, foi tirada no Grupo Escolar Paulo Ferraz no bairro Manguinha em 1970, onde a diretora, à época, era a dona Marizinha, esposa de seu Pierre.

O motivo é que devido às fortes chuvas do período, o Odorico teve que ficar ocupado pela população atingida pelas enchentes, de maneira que tivemos que ser transferidos, provisioriamente, até que a situação se normalizesse.

Tempo bom, essa fase, época do alfinim, do picolé, da merenda escolar e do quebra queixo; das partidas de futebol no campinho do Odorico, dos times de botão, do Cine Natal, das férias em Jerumenha, do riacho do Urubu, tudo era incrível, fantástico, não tinha nada mais gostoso do que aquele tempo.

Lamentavelmente, temos que suportar esse tempo moderno da internete e da violência, não temos mais aquela liberdade de tomar banho no rio, brincar no riacho, ver as matinês e disputar as partidas de futebol; nem brincar de rodas, de preso, de lacoxia, de se esconder, chicote queimado, caçar de baladeira, caçar caju, empinar papagaio, brincar de triângulo, de pião, de colecionar gibís.

O tempo passou, de repente, mas hoje, somente sabemos relembrar aqueles velhos tempos que nãovoltam mais, lamentavelmente!

RETRATOS

Eu me lembro desse dia ( foto ), era a festa de formatura da turma do Ginásio Primeiro de Maio, em 1978, nos salões do Floriano Clube. A nossa irmã, Merilan Batista de Melo, estava colando grau e fomos convidado para ser o paraninfo dela.

Na época, ainda se adotava o estilo cabeludo e o balula estava no auge. A timidez era ululante, mas fizemos a nossa parte. Esses momentos são importantes, na medida em em você vai construindo etapas futuras para a sua formação de vida.

Tempos depois, hoje morando na Capital teresinense, a gente sente saudades daquela época, dos amigos e dos amores que deixamos.

Relembramos, pois, essa missão que nos envaidece, eternizando esses momentos de deleite que ficaram registrados para sempre em nossa memória.

Há, portanto, um certo conforto de nossos pensamentos, relembrando tempos que gradativamente íamos buscando um novo som, uma nova postura de vida, com o devido carinho que nos era passado pelos nossos pais.

Essa é a missão do bem que temos que estarmos sempre construindo!



RETRATOS

Há momentos em que sentimos saudades dos tempos da infãncia de maneira muito forte, e os retratos nos dizem tudo, maravilhas que a natureza nos reservou. A foto aí foi tirada no anos setenta no bairro taboca, em Floriano, quando ali tudo era mato puro.

Lembramos do riacho do Irapuá, da Casa do senhor João Durão, da quinta de seu Sinimbu e da do senhor João Leão, quando a gente pulava pra pegar caju, pitomba, goiaba etc.

 Depois do banho no riacho, seguíamos adiante para caçar de baladeira eu, o Pauloínho, o Cícero Filho, Judesmar, Fernando, Lalo, Vevé e o Geraldo ( o mais lalau na baladeira ).

Posteriormente, íamos brincar de quemente ( brincadeiras de caubóis do cinema ), Tarzan e de Maciste, todo mundo queria imitar os ídolos do cinema. Relembramos tudo isso para preservar a história de nossa bela infância, que os anos não trazem mais

RETRATOS

Aquelas tardes eram radicalmente tão belas, quentes, poéticas, a gente se reunindo, sorrindo, contando histórias, momentos vividos e as paíxões que nos deixavam nas núvens e felizes. 
A musa, saltitante, meiga e bela, de sorriso forte e de danças envolventes.

Que fazer para tê-la o tempo inteiro? Porque, de repente, o tempo passou e tivemos que ir embora? Ah, menina, como eu tanto te amava!

Aquele teu olhar, os teus gestos e a tua doçura, a tua companhia me deixavam, escondido, a paixão latente, soturna! Vai, poeta, sonhar com a tua doce senhora e acaba com os teus dissabores.

Ah, que cruel foi e quis o destino, que levou o poeta e o menino para o corre corre das vaidades mundanas, e lá ficou teu grande amor. Mas quando voltares? Talvez, sim; talvez, não: o tempo, gracioso, é que decidiu tomar teu futuro em busca de outros dolores!

sexta-feira, maio 11

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

Minha Mãe - 1957
Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...

Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

( Trecho do livro Minha mãe, meu mundo )

segunda-feira, abril 30

RETRATOS

Não é a sedutora e famosa Marilyn Monroe, mas é, simplesmente, bela, a nossa prima ( foto ) Giancélia, quando de sua formatura em nutricionismo em Teresina.

Sempre charmosa, encantadora, Giancália foi em busca de seus sonhos e, hoje, é coordenadora em educação do Estado do Pará.

Daqui a gente sente muitas saudades, principalmente dos tempos d´antes da velha Jerumenha, Floriano e das nossas traquinices da infância.

Continue assim, sorridente, feliz e charmosa, que você sempre será destaque onde quer que chegue.

quinta-feira, março 29

RETRATOS

Maria de Loudes Batista
 de Melo
Tete

Bela foto, me parece que de 1957, lembro-me bem do dia em que foi tirada.

Era uma manhã por volta das
9 horas na praça Doutor Sebastião Martins em Floriano. A Lenka era pequenina e eu estava no dia.

Esta saia de mamãe era de um tecido tipo piquê, godeau, branca, estampada
com quadros tipo jogo da velha, uns pretos outros cinzas. A blusa não me lembro a cor.

A foto refletia o perfil da mamãe na época de mulher parideira, cansada de
tanto parir.

Já devia estar grávida de ti.

Abraços

Tibério

segunda-feira, março 26

RETRATOS

 Num desses últimos passeios que o Tibério José de Melo nos proporcionou, andou e visitou muitos parentes, amigos e lugares de seu passado, envolvendo-se em nosalgia, alegrias e outras emoções.

Na foto acima, observamos o Tibério em Jerumenha, com a tia Helena e alguns parentes, a felicidade brotava aí de maneira saudável; já a foto do meio, o nosso irmão visitou a Maria José Soares, a
 nossa tia, mais conhecida como a professora Zezé, já aposentada e residente em Teresina; e, na foto abaixo, por coincidência, encontrou-se com a sua amiga de infância, a Adolcy, filha do senhor Adolfo, onde colocaram o papo em dias.

Bons momentos, esses vividos pelo Tibério e seus familiares, nas visitas vividas em jerumenha, São Camilo, Floriano e muitos outros lugares, que nos deixaram alegres, felizes mas aguardando outros reencontros, para fazer bem aos seus pais Maria de Loudes Batista de Melo e Antonio de melo Sobrinho.


sexta-feira, janeiro 6

RETRATOS

O poeta observa, olha para os lugares verdejantes do São Camilo, o Gurguéia, em suas águas turvas, a levar-te as tuas lembranças de lágrimas; os coaxares, o canto dos pássaros e os borás exaltam tua noite que já vem chegando.

No quartinho da quitanda, balanço a rede a pensar na musa, que me vem em sonhos relicários, quanta saudade das manhãs, quando saíamos para passarinhar e deliciar com o fruto da goiabeira e dos ingás.

O tempo passou, mas ainda nos perturba essas lembranças que vai alimentando o nosso dia a dia. Aguardemos os próximos passeios, para encontrar os amigos e os lugares de outrora, que ainda virão para matar a nossa saudade.

Ai de ti, Jerumenha!

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...