sexta-feira, novembro 18

sexta-feira, setembro 23

Gestos de grandeza em prol da Comunidade.

Anos de 1950
Contribuição: 
Pedro dos Anjos

Nos idos de 1968, o então prefeito de Jerumenha, Wilson Sandes da Fonseca, que ainda vive, com os olhos de bom administrador para a época, recebeu por doação um terreno localizado de propriedade do Sr. Manoel Alves da Fonseca(Neco Fonseca) um terreno situado na antiga Praça do Mercado - atualmente Praça Arthur Passos, sendo erigido o Posto de Saúde, em convênio com o governo do Estado, cuja denominação era Centro de Saúde "Dom Avelar Brandão Vilela", então arcebispo metropolitano de Teresina; mais tarde, numa justa homenagem ao ex-administrador, Manoel Alves da Fonseca, que ao sair da prefeitura nos anos 30, época dinheiro era muito difícil, Seu Neco como era chamado, deixou dinheiro no cofre da Prefeitura ! Coisa rara, não ? Nos anos 80, já quando era administrador, o saudoso médico Dr. Leônidas Mouzinho, recebeu terrenos para construção da rodoviária, mercado e local para feira, os terrenos do Sr. Feliciano Carreiro Varão, Deolindo Francisco dos Anjos (Deó) meu saudoso pai, além dos familiares do Sr. Benedito Fonseca de Carvalho, na época, já falecido, sem briga, sem confusão, sem que o poder público municipal indenizasse o desapropriasse.

segunda-feira, junho 27

Histórias que o povo conta

 

Dácio Borges de Melo

  As Rapa Cuias


Por: 
Dacio Borges de Melo (*)

Quem anunciava a chegada do inverno eram as rapa -cuias. Pequenas pererecas de olhos esbugalhados, ágeis no pular e muito simpáticas. Seu cantar parecia o raspar de uma cuia. Daí o nome. Era uma graça, vê-las pulando de parede a parede. Tinha por elas um enorme carinho. 

Aos primeiros cantos das rapa-cuias, todos diziam: ó, a chuva tá chegando. 

Um dia perguntei pra Mamãe: Como é que ela faz tanta zoada ?

E ela disse: É que elas tão raspando a cuia.

E pra que? - Perguntei, admirado.

É pra guardarem água da chuva.

Eu disse: e é?

É, pra depois, quando a chuva passar, elas ficarem tomando banho de cuia.

E quando a cuia secar? - Perguntei.

Aí ela torna a cantar pra chuva voltar.

Ainda procurei por um tempo, por entre telhas e paredes a cuia das rapa-cuias. Nunca encontrei nenhuma.

Mas o bom mesmo era correr pelas ruas, todo mundo saudando a chuva gostosa que chegava. 

Todos disputando alguns instantes nas biqueiras das casas vizinhas.

Depois saíamos pulando e gritando de rua em rua feito um bando de doidos. 

E a água a escorrer pela rua, corríamos a fazer açudes. O melhor local pra se fazer os mesmos, era no canto da quinta do Pai  Vieira e, mais à frente, diante da casa de seu Benedito, ainda beirando a cerca da quinta.

 Ali cada um confeccionava e botava seus barquinhos de papel e ficava empurrando-os  pra lá e pra cá. Era uma viagem! 

Quando tudo passava, que o sol se abria, passado o frio, íamos aguardar a quebra das barreiras daqueles enormes açudes. 

Só os mais velhos faziam isso. Cada um de olho em seus barquinhos. 

Rompido o açude todos saiam alegres acompanhando a trajetória de seus barcos. 

Aquela enorme enchurrada às vezes ia até a casa de seu João Guerra, às vezes menos, em frente ao curral de seu Benedito. 

Acabada a festa, era esperar outra vez, o cantar da Rapa cuias. 

(*) Dácio Borges de Melo é florianense, filho do saudoso Mestre Walter. Atualmente Dácio mora em São Luís.

domingo, janeiro 17

Reforma do Estádio Leondão

Estádio Leondão
 A construção do Estádio Leondão em Jerumenha, é a principal promessa da atual gestão que vem se empenhando para concretizar e bastante esperada pela população jerumenhense.

O estádio está desativado sem suas estruturas originais a mais de 15 anos. Ontem, a Prefeita Chirlene Araújo recebeu a visita dos Engenheiros que vieram fazer modificações no projeto, melhorando a acessibilidade e modernizando toda sua estrutura.

A Prefeita Chirlene Araújo aguarda o resultado do novo projeto para a mesma encaminhar ao Governador Wellington Dias para aprovação, e assim dar continuidade a construção do Estádio Leondão. A população está na torcida!

Fonte: 180graus

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...