segunda-feira, dezembro 24

Clientes compram carro e presenteiam dono de bar em Floriano

Bar do Roberto Trajano
O sonho do senhor Roberto, proprietário de um bar bastante frequentado em Floriano, era ter um carro modelo Fusca. Os clientes do estabelecimento, resolveram realizar o sonho do comerciante e criaram um grupo de WhatsApp para preparar a surpresa. 45 pessoas se reuniram e contribuíram para a aquisição do veículo ano 1978.

O primeiro passo foi comprar o Fusca, depois uma reforma daqu,i uma pecinha dali, um retoque na pintura e para finalizar, a regularização da documentação.

No total os clientes do Bar gastaram 5 mil reais no projeto. Os organizadores do grupo afirmam que o presente foi merecido já que o senhor Roberto passa o ano inteiro escutando os lamentos e problemas dos seus clientes. A entrega do presente aconteceu no último domingo (23) em clima festivo.

Fonte florianonews.com

quarta-feira, outubro 31

Dispersão Poética

Passaradas

Teus passos, poeta, são passaradas; de tuas doces madrugadas; a caminho do bem; em teus sonhos e paradas.

segunda-feira, outubro 15

Surto Poético

SURTO POÉTICO


Essas sombras, poeta, são mirantes; na fonte de teus horizontes; que acalma-te n'alma esses sonhos vibrantes.

terça-feira, outubro 9

Dispersão Poética

NO TEMPO DAS CALÇADAS

Dácio Melo (Filho de Mestre Walter)

Sintamo-nos à vontade, todos sentados em suas cadeiras nas calçadas conversando os mais variados assuntos. O véu da noite nos encobre mansamente. 
No Tempo das Calçadas

Na rua a meninada brinca animada as mais variadas rodas, chicote queimado, bombaquim dentre outras. Lá na calçada de seu Binidito Tibério, Djalma, Zulmirina, Gracinha, Danunzio, Tonho dos Reis e outros fazem outra roda de bate-papo. 

Na porta D. Maria e seu Binidito conversa com algumas visitas. A Lua com sua luz dourada e romântica aquece o frescor da noite embebido pelo cheirinho gostoso do mato rasteiro da cerca de seu Joãozinho. 

A noite avança mansamente, as brincadeiras se aqueitam de vagar, as mães zelosas dizem às crianças, já chega, vão todos se lavarem! Diante daquelas advertência, os vizinhos se dão conta do adiantado da hora. 

Boa noite daqui, boa noite dali e vão ouvindo como repostas um, mas tá cedo Comade Joaquina, num vá não cumade Inhá. Já tá tarde, cumade Lurdes, amanhã a gente continua. Boa noite Melo, boa noite seu Walter. 

Até amanhã! De longe a turma de Tibério, Djalma, Zulmirina, Zezé... olhando os mais velhos se arrumando, se despedem e recolhem à casa e aos braços de Morfeu.  

segunda-feira, outubro 1

Dispersão Poética


Apressa-te, poeta, pra o que ainda resta; ainda um pouco de tua quimera; mesmo que dure somente o (en)canto da Primavera.

sexta-feira, setembro 28

Riacho do Urubu

Dispersão Poética

Essas tuas águas, poeta, são bentas; pasto sagrado de tuas Margaridas; palco lírico de tua infância querida; que os anos, de sorte, te darão sempre guarida.

sexta-feira, setembro 14

Retratos de Jerumenha


Observamos, ao lado, o meu irmão, o Tibério, no Rio de Janeiro, com a nossa prima Dalva Noleto (in memorian) e sua filha, a advogada Flavia.

Faziam um belo passeio pelos principais pontos turísticos do Rio, onde extrairam diversas tomadas para embelezar a nossa página.

São momentos importantes da nossa vida, que precisamos registrar em nossas reminicências, certo?

sábado, setembro 8

Dispersão Poética



Reza, poeta, pras tuas ovelhas; acalenta teu pasto, teu ninho; que o tempo dar-te-á graças de todo doce vinho.



quarta-feira, agosto 29

Dispersão Poética

Antigo Riacho do Bezerra
Não há mais tempo, poeta, pras tuas mágoas; pra os teus traumas; segue teus sonhos, que te acalenta a alma.

segunda-feira, agosto 27

RETRATOS

ANTES E DEPOIS

Barro Alto
Essa era a casa de vovó Margarida, antes e depois, ali, na altura do Barro Alto, hoje, todo asfaltado.

Era com grande satisfação e alegria que quando criança passávamos as nossas férias naquele antigo casasão de nossos avós.

Nas nossas visitas de hoje, sempre buscamos passar por ali tentando driblar as nossas emoções de uma passado que vivemos com grande galhardia.

quinta-feira, agosto 16

Reflexões Poéticas


Aproveita, poeta, essa chama; essas tuas lembranças; que o tempo eternizar-se-á; no choro e na saudade de teus borás.

Retratos


Eulálio Melo
O tempo passa, mas as recordações continuam a nos transportar para um mundo novo, vamos tentando compreender o passado. Éramos felizes mas não sabíamos.

Esse é o Eulálio Jeusevalter de melo ( foto ), neto de Roberto Corró. O Eulálio é, assim, algo fantástico: prestativo, voluntarioso e nunca diz não aos amigos e à família.

É difícil de compreender e encontrar essa força extraordinária que brota das pessoas de bem; em qualquer instante, no momento certo, ali está o nosso irmão a mostrar um novo caminho.

Essas lembranças nos deixam cada vez mais alimentados e voltados para o futuro. Precisamos praticar o bem sem ver a quem. Os ensinamentos divinos nos congregam: " a melhor vingança é o perdão... "

Podemos, com isto, salvar pessoas!

terça-feira, agosto 7

ISAURA, Graça e Beleza

Miss Verão 1970
A nossa prima Isaura (foto), filha da tia Maria de Lourdes e do tio Zezinho em 1970, quando foi eleita MISS VERÃO DE FLORIANO, concorrendo com outras cinco candidatas. 

Na época Isaura estudava em Floriano e morava na casa de tia Adelina. Dalva Noleto foi quem lançou sua candidatura. Foi um frissom da beleza em Floriano na epoca.

Isaura trabalhou na antiga TELEPISA em Teresina e se consolidou com uma Servidora de alto nível, operando com classe e inteligência na área em que desempenhou as suas funções de Assistente Administtativa.

Era tempo de Charme e Beleza.

quinta-feira, julho 26

Reflexões sem Dores


Além do horizonte, poeta, há um lugar;  bonito por natureza; onde se pode pregar; a felicidade com certeza.

sábado, junho 9

Retratos

AMOR À VIDA

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CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar era Nego Chico Kangury ( foto ).

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha.O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.


A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano.


Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.



Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.



Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente.



Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses.



Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.



O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.



Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.



Fonte: Cesar Sobrinho

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...