sexta-feira, julho 17

Retratos de Jerumenha


Antes e Depois

Antes e Depois


Maria de Lourdes Batista de Melo

FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU

Pesquisa: Tibério Melo

Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.


Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.


Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.

Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!

Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.

Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.

Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.

Em tempo:

Filhos: Tibério José de Melo (in memorian); Danúnzio Josivalter de Melo (in memorian) Ubaldo José de Melo; Lenka Elizabete Batista de Melo; Janclerques Marinho de Melo; Eulálio Jeusevalter de Melo; Uiara Marize Batista de Melo; Merilan Batista de Melo; Adalto de Jesus Melo; e Antonio de Melo Sobrinho. 

sexta-feira, junho 26


Apressa-te, poeta, pra o que ainda resta; ainda um pouco dessa quimera; mesmo que dure somente o (en) canto da Primavera.

terça-feira, junho 16

Surto Poetico


Aquelas tuas calçadas, poeta, eram sublimes; pão diário e tua fortaleza; quando havia muita harmonia; e todos viviam felizes todo dia.

domingo, junho 7

Dispersão Poética


Dispersão Poética 

"De volta para o futuro"

Aquelas manhãs nasciam convidativas, ali, pelos arredores do riacho do Urubu, mas antes havia o passeio pelo Barro Alto ( foto ), as passarinhada, passando pelo Poço Frio. Os arvoredos e o canto do passaredo nos envolvia riachos abaixo.

À beira do Gurguéia, ensaiávamos umas taínhas em suas águas turvas, vendos os tiús caindo da velha faveira da beirinha. O tempo ia passando, o riacho cheio, escondendo os escorrega bundas.

De repente, escutávamos  os borás do Moreira nos procurando, nos chamando para o almoço por ordem de nossa querida Margarida. A fome era tamanha, mas ainda atacávamos os pés de muta, maria preta, xixás e os ingás, para amenizar o bucho.

O tempo passou, mas são pequenas recordações que nos fazem transportar ao mundo da inocência, onde a criançada se divertia sem medo na trajetória de nossos sertões queridos da velha Jerumenha.

domingo, maio 24

Retratos de Floriano


Semana do Esporte


Dentro do contexto romântico de nosso desporto, nada havia mais sagrado e competitivo do que aquelas evidentes comemorações do esporte em Floriano.

Esse processo compartilhava e movimentava toda a comunidade estudantil como um todo à época. Tudo acontecia na cidade e todos se autovanglorizavam com os resultados disso tudo.

Como bem observamos, na foto, o grande Rafael Ribeiro Gonçalves na linhade frente, organizando e orientando a rapaziada ao lado de Naila Bucar, que também prestava assistência ao desporto local.

Os competidores, por sua vez, não se faziam de rogado. O grande São Benedito, como sempre, ganhava aquelas saudosas maratonas, competição que era bem acompanhada por toda a comuidade estudatil.

Precisamos revitalizar essa hegemonia e desfraldar, novamente, todas as bandeiras da felicidade.

sexta-feira, maio 22

sábado, abril 11

Dispersão Poética


Essas tuas matas, poeta, são frutos; que a natureza generosamente brota em silencio; pelos teus sertões que te alucina, vagarosamente.


quinta-feira, fevereiro 20

RETRATOS DE CARNAVAL

FOFÕES NA FOLIA

Na Avenida Getúlio Vargas era um momento marcante, aguardado com alegria, as crianças principalmente amavam.
 
Maria da Conceição Nogueira - "Baia" (famosa costureira) esposa do "Professor VILMAR", lembrou dos momentos felizes e Histórico do bloco "Fofões na FOLIA".
 
- Baia, quem participou dos primeiros blocos de Fofões na avenida Getúlio Vargas?
 
- nosso inesquecível bloco Fofões na FOLIA, eram: Maricildes Costa, Adelzir Malheiros, Chica Pereira, Baia costureira e poucas pessoas sabem, no bloco tinha um homem.
 
- que novidade é essa Baia, tinha um homem?
 
- tinha.
 
- quem era?
 
- Carlos Pechincha
 
Caímos na gargalhada
 
Kiakaaaaa kiakaaaaa kiakaaaaa.
 
Bons tempos.
 
Colaboração: Cesar Sobrinho

Dispersão Poética

Ainda és, poeta, aquele velho pierrô; de todos os teus salões; e que tantos te abraçou; na intensidade pura de tuas doces ilusões.

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...