quinta-feira, novembro 30

BUEIRO

Esse matagal aí ao lado são pés de bonitas marias-moles que cobriam o bueiro velho do canto do quintal da casa de vovó Margarida. Havia, por ali, um estreito caminho que dava acesso ao riacho do urubu e ao rio Gurguéia e onde costumávamos fazer nossas traquinagens.

Observamos à esquerda a central na subida do Barro Alto e, ainda, a casa de palha do senhor João da Cruz e a esquina da antiga quitanda de vovô Roberto.

São registros que foram feitos ainda antes das enchentes que dizimaram esse velho casarão.

Momentos que nos vêm à lembrança por causa da saudade.

terça-feira, novembro 28

NOVA GERAÇAO

Antigamente, a meninada sabia matar uma bola no peito, descer o rio, tirar uma facada, subir em árvores, pular um muro, bater uma bolinha; as meninas brincavam de queimado, macacão e pedrinhas.

Hoje, tá tudo diferente. A nova geração é a do shopping e a dos games. De qualquer forma, eles estão evoluindo, exaltando uma nova filosofia de vida.

É o caso das duas feras aí. Samuel e melo Júnior, bisnetos dos Corrós, mostrando sua moral e categoria.

É preciso, no entanto, acreditar nessa moçada. Eles precisam de uma chance.

Revolucionar!!

sábado, novembro 25

CASARAO

O tempo passou e, hoje, constatamos uma nova realidade. Observamos, nesta interessante tomada, o famoso barro alto em nossa querida Jeruemenha, totalmente asfaltado.

É o chamado progresso, o futuro que veio nos tirar a poesia. O casarão aí, hoje, era a antiga residência de minha avó Margarida Batista, citada anteriormente. Infelizmente os tempos passaram-se sorrateiramente a nos envolver com festas e consumo.

Não temos mais os campos, as auroras de antigamente; por isso, precisamos resgatar os bons tempos.

Saudades!

terça-feira, novembro 21

IGREJA DE SANTO ANTONIO



Que saudades que eu tenho dos carnaubais, dos oitís e dos mangais; dos tempos de caju e dos riachos; do velho Gurguéia com suas águas turvas.

A praça da matriz, o mercado velho, o bar do Chico e dos casários antigos; das manhãs chuvosas e dos milharais.


Ah, que dor na canela; de olhar da janela a boiada e a passarada; saudades das conversas com o seu João da Cruz; dos coaxares dali dos riachos; dos banhos de sol nos lajedos e do frio dos orvalhos.

Lembro-me do São Camilo, das pescarias e das caçadas de agostinho; dos sobrados e da poeira do barro alto; do Poço Frio e da forte presença de dona Júlia; dos cafés de vovó Margarida e das boas conversas das calçadas.


Jerumenha, terra querida; que permaneça-te sempre assim na calmaria, que vou sempre carregar comigo essa agonia saudosa dos tempos de outrora.

sábado, novembro 18

CASARÃO DOS CORRÓ

Outra bela tomada do casarão dos meus avós na saudosa Jerumenha. Havia uma certa magia, emoções e muita diversão. As nossas férias eram sagradas na presença de nossas traquinagens.

Havia por ali a casa de seu João da Cruz, do senhor Moisés, o Poço Frio e o Riacho do urubu. O banho do Bezerra era sagrado. A passarinhada pelos riachos, as cacimbas e o velho Gurguéia era roteiro sagrado.

Hoje, lamentavelmente, os tempos passaram-se. Estamos apenas curtindo as lembranças de nossa querida infância, que os anos não trazem mais.

Precisamos colorir o nosso futuro.

sábado, novembro 11

NETOS DE DONA MARGARIDA


A foto ao lado mostra a família Melo, extraída da inspiração do famoso mestre da fotografia Leuter Epaminondas ao lado da Igreja Matriz de Floriano no ano de 1964.

O casal Antonio de Melo Sobrinho e dona Maria de Lourdes Batista de Melo, esta filha de dona Margarida Batista de Sousa e de seu Roberto Corró, mostrando os netos de dona Margarida Batista .

Tibério ( economista aposentado, residindo no Rio de Janeiro ), Danunzio ( in memorian ), Ubaldo ( ex – jogador do Clube de Regatas Brasil de Almeida ), Lenka ( Rio ), Janclerques e Eulálio ( estes, também moram em Teresina ), Uiara ( vive em Brasília ) e Merilan.

Fora estes ( ainda no pensamento ), iriam nascer o Adalto e o caçula Antonio Filho ( que também residem em Teresina ).

Tempo em que ainda não havia chegado a maldita televisão.

quinta-feira, novembro 9

DE VOLTA PARA O FUTURO


"Como esse mundo é pequeno..." E eu responderia: "... não; grandes são os nossos passos!

Reencontrei o meu amigo Zé Roberto ( foto ) por aqui, no mundo virtual. Costumávamos jogar futebol de salão em Floriano, nos anos oitenta, junto com o pessoal do EMATER e TELEPISA. Depois da pelada, havia a descontração e o chopp gelado.

O Zé Roberto morou em Jerumenha durante o período de 1976 a 1983 e, hoje, morando no Paraná sente muita saudade da terrinha maravilhosa e daqueles momentos românticos que os anos não trazem mais.

Casado com Suely Mendes Moreira, filha dona Dagmar Alves Moreira, que morava ao lado do Hotel da Dona Emília, voltou para o Paraná, mas passou os melhores anos de sua vida em Jerumenha, juventude, futebol de salão e foi, até, goleiro da seleção de Jerumenha durante muitos anos e era bom no gol. Brevemente, espera voltar à velha Jerumenha para rever amigos e tomar umas geladas nos festejos de junho.

Vamos aguardá-lo!

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...