sexta-feira, junho 26


Apressa-te, poeta, pra o que ainda resta; ainda um pouco dessa quimera; mesmo que dure somente o (en) canto da Primavera.

terça-feira, junho 16

Surto Poetico


Aquelas tuas calçadas, poeta, eram sublimes; pão diário e tua fortaleza; quando havia muita harmonia; e todos viviam felizes todo dia.

domingo, junho 7

Dispersão Poética


Dispersão Poética 

"De volta para o futuro"

Aquelas manhãs nasciam convidativas, ali, pelos arredores do riacho do Urubu, mas antes havia o passeio pelo Barro Alto ( foto ), as passarinhada, passando pelo Poço Frio. Os arvoredos e o canto do passaredo nos envolvia riachos abaixo.

À beira do Gurguéia, ensaiávamos umas taínhas em suas águas turvas, vendos os tiús caindo da velha faveira da beirinha. O tempo ia passando, o riacho cheio, escondendo os escorrega bundas.

De repente, escutávamos  os borás do Moreira nos procurando, nos chamando para o almoço por ordem de nossa querida Margarida. A fome era tamanha, mas ainda atacávamos os pés de muta, maria preta, xixás e os ingás, para amenizar o bucho.

O tempo passou, mas são pequenas recordações que nos fazem transportar ao mundo da inocência, onde a criançada se divertia sem medo na trajetória de nossos sertões queridos da velha Jerumenha.

Santo Dácio

  Por - Dácio Borges de Melo Floriano, inverno de 1955. Segundo narração de D. Inhá, minha mãe e vovó Serva. (Maria Serva de melo)  Numa cer...