sexta-feira, junho 29

ARVOREDOS


Os arvoredos da velha jerumenha, alguns centenários, deixam marcas profundas em nossos corações na lembranças eternizadas em nossas veias.

Andar por entre ruas e becos, observando os lugares, nos deparamos com as emoções. Que saudades que eu tenho dos quintais e das quintas, das goiabas e dos ingás; da quitanda de Roberto Corró e das prosas ébrias de tio Zezinho.

São essas lembranças que me deixam preso, com a garganta entalada, suportando os choros das auroras que se foram. As lágrimas são um desabafo espontâneo que carrego e que carregarei até o fim dos meus dias.

Certamente, que ainda verei a musa sorrateira que me deixava tonto de tanta paixão. Ou será que, de repente, apenas estarei sonhando com o futuro?

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