Aquelas tardes eram radicalmente tão belas, quentes, poéticas, a gente se reunindo, sorrindo, contando histórias, momentos vividos e as paíxões que nos deixavam nas núvens e felizes.
A musa, saltitante, meiga e bela, de sorriso forte e de danças envolventes.
Que fazer para tê-la o tempo inteiro? Porque, de repente, o tempo passou e tivemos que ir embora? Ah, menina, como eu tanto te amava!
Aquele teu olhar, os teus gestos e a tua doçura, a tua companhia me deixavam, escondido, a paixão latente, soturna! Vai, poeta, sonhar com a tua doce senhora e acaba com os teus dissabores.
Ah, que cruel foi e quis o destino, que levou o poeta e o menino para o corre corre das vaidades mundanas, e lá ficou teu grande amor. Mas quando voltares? Talvez, sim; talvez, não: o tempo, gracioso, é que decidiu tomar teu futuro em busca de outros dolores!
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