Sim, como tenho saudades lá do Barro Alto, dos riachos e dos arvoredos; das auroras, do canto do passarinhedo; dos coaxares do mato; da casa da minha querida avó Margarida ( pintura ao lado ): da quitanda de Vovô Roberto; do riacho do Urubu; do São Camilo, do Poço Frio; do banho do Bezerra e das caçadas de passarinhos; e das correntezas do rio Gurguéia em seu silêncio místico.
Lembro do senhor João da Cruz, do velho Viturino com o facão do lado, dos grogues de tio Zezinho e dos cafés de vovó Margarida adoçados com rapadura; de vovô Roberto no curral tirando o leite das vacas.
Saudades das novenas, dos passeios e do medo que sentia ao passar pelo casarão da cadeia; do medo dos cachorros doidos e das visagens do Poço Frio.
Saudades das lembranças, da minha infância querida, das minhas belas férias de inverno, que os anos não trazem mais!
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