sábado, setembro 29

TITIA DOCARMO



Titia Docarmo, também, é uma dessas pessoas que adora a vida, gosta da família e cuida bem de seus pupilos. Filha também do seu Roberto e dona Margarida, irmão de dona Loudes e da titia Doralice.

Tia Docarmo, casada com o Zezinho Trajano ( in memorian ), sempre soube ser cuidadosa, vaidosa e maravilhosa. Somos todos apaixonados pelo seu caráter: leva a vida com postura firme e muita delicadeza no conduzir de sua maneira de cuidar dos filhos.

Morando em Floriano, sempre gosta também de viajar, conversar e ajudar a todos. Está sempre olhando pra frente. A vida nos ensina bastante e sabemos que as adversidades serão vencidas como Jesus nos ensinou.

MAMÃE



Esta é a minha mãe, dona Maria de Lourdes Batista de melo, professora hoje aposentada, filha de Roberto Corro e de dona Margarida Batista, mulher inteligente, decidida e disposta para o trabalho e para a educação de seus filhos.

A foto ao lado ainda é dos anos sessenta. Nessa época cuidava da Esolinha Humberto de Campos, que ocupava uma das salas do Ginásio Joana Leal e mantida com subsídios da prefeitura de Floriano.

Hoje, conviver harmonicamente com a família junto com o seu melo, seu esposo, comerciário aposentado, mas que arrasta ainda um forró pé de serra em sua oito baixos. A vida aé assim: de repente, estamos todos nós, sempre, ainda sonhando.

sexta-feira, setembro 28

PESCARIA NO GURGUÉIA


Estávamos tomando banho e pescando ali na beira do rio Gurguéia na altura da ponte de Gudalupe. Fazíamos um roteiro matinal até o São Camilo, buscando novas aventuras.

Era, ainda, na década de setenta e conseguimos fazer alguns registros. Aí nessa região de Jerumenha ainda existem muitas vazantes, que deixam os moradores se segurando por lá.

Quando chega a cheia do Gurguéia aí a coisa muda de figura: muita melancia, abóbora e a produção melhora. O mercado fica lotado e o agricultor bastante feliz.

REENCONTRO



Esse foi um reencontro realizado em Floriano, reunindo o pessoal da rua José Coriolano e uma turma de Jerumenha.

Tinha o pessoal que morava em Brasília, Rio de Janeiro e Teresina, tipo: Tibério, Lenka, Maíza, Zé de Tila, Doca, Da Paz, Jesus, Helena, Chica, Joanita, Raimundo José, Wellington, Antonio dos Reis, Roberval, Raimundo Carvalho, Maria José dentre outros.
Isso aconteceu lá pelos idos dos anos setenta, quando essa harmonia nos trazia grandes emoções. Muita música, comida e diversão.
Esses reencontros são muitos bons e importantes, precisam acontecer mais, pois nos engrandece e percebemos que a vida tem que ser vivida intensamente. Vamos nos encontrar, sempre, certo?

MULHER RENDEIRA


Essa é a nossa querida vovó Margarida Batista de Sousa ( in memorian ), mas que se viva estivesse já estaria com os seus 100 aninhos de vida.

Suas belas filhas Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo lhes deixaram inúmeros netos e bisnetos, que hoje estão estudando e trabalhando, vivendo bem com a graça divina.

Margarida gostava de trabalhar, também, nas suas horas de folga, fazendo suas rendas, que lhe rendiam terapia e paciência, para levar a vida com muito amor e carinho junto aos que dela ladeavam.

Ah, que saudades sentimos de vovó. Sua lição de vida ficou com a gente e é por isso que estamos buscando sempre o lado bom da vida para suportar o dia a dia do momento atual.

quinta-feira, setembro 27

RIACHO DO URUBU



Estávamos visitando a nossa querida vovó Margarida, passando um final de semana, nos anos oitenta, quando fomos dar umas voltas pelos campos da cidade. Fomo ao Riacho do Urubu, onde passamos bons tempos quando meninos.

Aí na foto vê-se o fundo da quinta da casa da vovó, onde essa cacimba resistiu por muito tempo. Tinha, também, o riacho, uma represa e um escorrega-bundas, onde tomávamos banho e passávamos o dia inteiro brincando.

O que não faltava eram as frutas silvestres: carnaúba, jatobá, ingá, goiaba, maria preta, siriguela e outras. No final, uma boa refeição, um tatu ao molho das caçadas que os nossos tios Gualberto, Agostinho e o Moreira faziam.

DOMINGO EM JERUMENHA



Era um belo domingo de manhã de final de ano, quando o meu irmão Danúnzio ( in memorian ), resolvera fazer este último passeio à sua bela terra de infância, rever o pessoal e lugares de infância.

Andamos para cima e para baixo, visitamos o Dada, conversamos com o Antonio João, Alonso e outros amigos. Tomamos um drinque no bar de dona Menaide e ficamos por ali, tirando umas fotografias.

Ali pela matriz eu ainda consegui registrar esse momento deliciosos, para matar a saudade de nossa velha e querida Jerumenha.

quarta-feira, setembro 26

SAO CAMILO



O nosso irmão Tibério ( hoje, morando no Rio de janeiro ), andou curtindo umas férias em Jerumenha, nos anos oitenta, para rever a vovó Margarida. Resolvemos dar um passeio até o São Camilo.

Veio com a família e arriscou um passeio a cavalo pelos riachos da região. Os meninos ( Julião e Rafael, seus filhotes, adoraram e aprontaram nesse passeio ), não se cansavam brincando o tempo todo.

É essa Jerumenha que está sempre em nossos corações. Esses passeios servem para nos sentirmos mais aliviados com as emoções. Estaremos, sempre que possível, retornando às nossas origens, visitando os lugares por onde vivemos.

terça-feira, setembro 25

AGOSTINHO & CIA


Aí está o nosso velho e querido irmão, Agostinho, ainda morando na velha Jerumenha, trabalhador de primeira e que ajudou bastante os seus pais de criação, nossos avós Roberto Corró e Margarida Batista. Desde cedo Agostinho aprendeu a lidar com a vida do campo, cuidando do gado, da roça e das caçadas.

Com o tempo, muitas vezes, Agostinho saía para caçar junto com o Gualberto, o Moreira e os amigos Edmundo e Agostinho ( filhos do senhor João da Cruz ). Na volta, trazia de tudo: tatu, peba, lapau, cutia e estava garantido o nosso almoço.

Mais tarde, Agostinho se casou com a dona Aparecida ( foto ) e tiveram vários filhos, já tem netos e vai levando a sua vidinha tranqüila em Jerumenha, com aquela mesma tranqüilidade de sempre.

Qualquer dia desses vamos visitá-lo.

RETRATOS


Esses meninos sempre aprontando. Era, ainda, no tempo dos anos cinqüenta, quando os netos de seu Roberto Corro e de dona Margarida brincavam por entre os arvoredos da praça doutor Sebastião Martins em Floriano.

Mas essa turma aí, também, gostava de andar pelo mato de Jerumenha, pelas florestas e pelos riachos, brincando em suas férias na casa de vovó Margarida.

Observamos aí o Tibério, o Danúnzio, os nossos primos Djalma e Divaldo, morrendo de felicidade no passado. São momentos que precisamos, sempre, recordar para sermos felizes.

segunda-feira, setembro 24

CASARIOS


Esses são alguns casarões do centro de Jerumenha, ainda preservando suas velhas características. Notamos a ausência de arvoredos, depois que derrubaram o velho casarão, onde funcionava mercado central da cidade.

Andávamos por ali saltitando e observando os seus arredores, buscando identificar alguma poesia. Ainda nos emocionamos, quando retornamos à velha Jerumenha, reportando-nos aos bons tempos.

É bom sempre voltar e sentir dores na canela, caminhar por aí registrando flagrantes de lugares e pessoas. A cidade ainda tem uma certa magia, uma calma de paz e tranqüilidade, mas é preciso ficar atentos às mudanças.

RECORDAÇÕES


Outra fotografia de nosso tempo, tipo amadora, do fundo dos quintais. A minha irmã Lenka ( da esquerda , hoje morando no Rio ) com a nossa prima Cecília ( de São Luís ), quando nada queríamos na vida: só brincar e se divertir.

Aquele tempo era bom demais. Lembramos-me, inclusive, quando as meninas faziam as comidinhas e os meninos só se preparando para matar a fome. Havia, também, as brincadeiras de roda: chicote queimado, lacoxia, bombaquim, preso, quemente, se esconder, casamento chinês e historinhas de trancoso.

Quem contava essas historinhas de trancoso era a dona Aniceta, na esquina da casa de tio Benedito Batista. Durante o dia ela vendia tempero verde pelas ruas de Floriano e quando não conseguia vender todo o seu estoque, guardava para o dia seguinte; de manhã cedinho, para molhar as folhas, dona Aniceta enchia a boca d´água e soprava no tempero: prrrrr...prrrr... prrr e saía novamente pelas ruas para vender seu produto.

O tempo passou e, resgatando esses momentos, sentimos saudades, sem perceber o quanto éramos felizes e não sabíamos. Hoje, estamos, aqui, recordando para viver.

sexta-feira, setembro 21

RETRATOS


Esses retratos de outrora nos deixam sentimentalmente nostálgicos, quando percebemos que a vida passou de repente. Vejam só a porta de nossa casa, em Floriano, mais precisamente na rua José Coriolano, 962, quando a vida passava tranquilamente feliz.

Na foto, observamos a nossa mãe, Maria de Lourdes Batista de Melo, o Ubaldo e a nossa irmã Lenka ( hoje, morando no Rio de Janeiro ), documentando aquele momento hilário de nosso passado fantástico.

Lembranças que nos vêm à tona num momento de pureza e saudade. A vida vai passando e as recordações são de um saudosista libertário, que de repente descobre que ainda sonha com um futuro de muitos reencontros.

SAO CAMILO


Estávamos a passeio pelo São Camilo, revisitando lugares d´outrora. O Tibério tinha vindo do Rio de Janeiro com a família para rever seus familiares. A tranqüilidade do lugar e as belas paisagens do sertão deixavam os meninos ( Julião e Rafael ) eufóricos, correndo para e para cá.

Aproveitamos o máximo. Vovó Margarida tinha preparado um cozidão de peixe, um surubim delicioso com leite de coco. Uma delícia, pescado ali mesmo na beira do Gurguéia.

Fora uma maravilha o passeio. A volta, de tardezinha, nos deixou um pouco saudosos, mas a expectativa de um retorno nos deixava ansioso para estarmos junto da família. Tempos agradáveis aqueles, que sentimos vontade de querer exalta-los e, necessariamente, eternizá-los.

quinta-feira, setembro 20

BARRA DO LANÇA


Este é o nosso velho rio Gurguéia em meio ao verão que passa sorrateiramente. Um mistério absoluto, que nos fantasia o pensamento nesses sertões nordestinos. Os arvoredos nos fazem respirar com paixão.

Esse é o trecho ( foto ) na altura da Barra do Lança do rio Gurguéia, esperando as chuvas de inverno. Passar por aí nos emociona em pensamentos belos. Os pomares e os coaxares do mato nos intrigam a imaginação.

Tempo de caju. Lembramos que pulávamos as quintas para apanhar os cajuís doces e saborosos, até para tirar o gosto da saudosa pitu. Tempos que não voltam mais, mas que nos carregam para a poesia pura, soturna e libertária.

Foto: Agamenon Pedrosa

MELO DOS 8 BAIXOS


Mesmo com os seus oitenta e cinco anos, hoje, o nosso pai ainda arrasta uma oito baixos, tocando um forrozinho de primeira, bem romântico. Um passatempo e uma terapia e, também, para relembrar os tempos d´outrora.

Na foto, dos anos sessenta, ainda novo, o Antonio de Melo Sobrinho, casado com dona Maria de Lourdes Batista de melo, ele, do interior de Colinas ( Saquinho ) do Maranhão e, ela, do interior de Artur Passos ( Veados ) se encontraram e foi paixão à primeira vista.

Hoje, com mais de cinqüenta anos de casamento, com dez filhos criados, o Melo pode se dar ao luxo de sorrir e ainda viver bons momentos junto a sua família. A vida é assim, nos ensina no dia a dia e esses aprendizados vão sendo disseminados para o encontro da realidade em que vivemos em busca da realização de nossos sonhos.

REENCONTRO


É sempre bom rever o pessoal daquela época, para colocar o papo em dia, revisitar lugares e matar a saudade. De repente, nos encontramos, eu e a nossa prima Isaura, filha da tia Maria de Lourdes. Um mulherão.

A nossa prima Isaura é de uma presença de espírito muito agradável, nos envaidece e nos causa grandes emoções estar com ela: um bom papo, boas recordações e uma música da jovem guarda para relembrar as velhas tertúlias.

O tempo passa, mas ainda acreditamos em novos reencontros. Jerumenha nos inspira bastante. Passeios, fotografias e os olhares vidrados nas paisagens, que nos reportam aos bons tempos de meninos.

quarta-feira, setembro 19

APARIÇÃO


APARIÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NA CIDADE DE JERUMENHA.

VERDADEIRO OU NÃO?

HISTÓRICO – 4ª PARTE

Análise das fotos.

Conversei com alguns amigos, e com o fotografo que revelou as fotos, este disse que não era nenhum truque fotográfico, mas podia ser que um fio de cabelo pudesse ter caído na máquina e causado aquilo, aqueles pediram que consultasse outros profissionais. Fui a dois fotógrafos profissionais e estes disseram que não existia a menor possibilidade de ser um truque, tudo levava a crer tratar-se de um fenômeno fora da normalidade.

Dia 03/09/2007, retornei a Jerumenha, fui até o local, sem a presença da d. F.., apenas acompanhado de duas pessoas da comunidade e fiz uma série de fotos, sendo 12 poses com um tipo de filme e 24 poses com um tipo de filme diferente do primeiro. Um detalhe: a mesma máquina fotográfica e limpa pois fiz uma limpeza na lente da máquina e na parte interna e externa, novamente apareceram as mesmas imagens, com ângulos diferentes e com imagens surpreendentes, que estão me deixando perplexo diante desta história e que continuarei fazendo pesquisas e encaminhando fotos para os estudiosos a fim de sabermos que fenômenos estão a acontecer na nossa histórica Jerumenha. Enquanto isto, soube que está iniciando uma pequena romaria para visita ao local.

Quero deixar bem claro que pelas evidencias que estão acontecendo e principalmente na minha presença. Sinceramente acredito piamente nas palavras de d. F.., e vou procurar ajuda-la a desvendar este mistério. As Fotos são claras e não há truques, a máquina é uma máquina antiga e simples. Aos internautas estudiosos que se manifestem.

( Leia relato de Antonio de Pádua Pitombeira ao colaborador e historiador Francisco Amorim, em Brasília no dia 9/9/2007 )

MARGARIDA BATISTA


Essa é a nossa digníssima avó Margarida Batista de Sousa, já na fase de seus quase oitenta anos a passeio em Floriano. Mulher de fibra, mística e atuante nas tarefas do lar e na condução de bem de nossa família.

Lembramos, que quando íamos passar férias em Jerumenha, tinha o hábito de nos mantermos responsáveis durante as nossas estadias, tanto no lazer como nas pequenas tarefas que nos eram determinadas.

Margarida Batista, essa hora, está nos seus afazeres do outro lado, lá no céu, mas nos deixou um legado especial, que sempre nos servirá para viver o resto de nossas vidas.

terça-feira, setembro 18

APARIÇÃO


APARIÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NA CIDADE DE JERUMENHA

VERDADEIRO OU NÃO

HISTÓRICO – 3ª PARTE

No dia 14 de junho de 2007, de posse de uma máquina fiz uma série de 72 fotos, sendo 36 fotos dos festejos de Santo Antonio em Jerumenha e 36 fotos no local da aparição da santa. Tirei fotos em todas as direções e de todos os ângulos possíveis.

A Surpresa e o Espanto

No dia 30 de junho de 2007 em Brasília mandei revelar as fotos, e fiquei emocionado com o que vi, nas fotos sempre que colocava o foco da máquina na direção do local da aparição, estava ali a mesma circunferência luminosa que foi vista por d. F..., ( ela, depois que viu as fotos confirmou que eram iguais o que ela viu, faltando apenas a imagem da santa ) com uma observação importante, ela apareceu somente nas fotos que foram tiradas quando o foco da máquina estava na direção do local e acompanhou até do lado de fora da cerca. E com um detalhe luminoso e transparente. Fiquei deveras emocionado e acreditando que a dona F., não está mentindo o que ele viu naquele dia 27/09/2006, naquele local, tem algo misterioso e uma energia que foge ao nosso conhecimento.

( Leia relato de Antonio de Pádua Pitombeira ao colaborador e historiador Francisco Amorim, em Brasília no dia 9/9/2007 )

DONA MARIA DE JESUS


Vejam só, que o tempo passa e muitas vezes nos surpreendemos com o pessoal da velha guarda. Se não, vejamos, a nossa querida Maria de Jesus, imã do senhor José Mouzinho, que moravam na rua São João.

Dona Maria de Jesus ainda está bem lúcida, forte, bem de vida com os seus quase já cem anos de vida. Ela garante, que desconhece a sua idade, mas sempre foi bastante cuidadosa, segundo ela, tem que ter muita disposição e alegria para viver.

Na foto, ela está segurando a nossa irmã, Lenka Elizabete Batista de Melo, ainda nos anos cinqüenta, quando a vida era bela de verdade.

segunda-feira, setembro 17

APARIÇAO


APARIÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NA CIDADE DE JERUMENHA.

VERDADEIRO OU NÃO ?

HISTÓRICO – 2ª PARTE

( Leia relato de Antonio de Pádua Pitombeira ao colaborador e historiador Francisco Amorim, em Brasília no dia 9/9/2007 )

“Tudo aconteceu por volta de 17:30 hs a senhora F. encontrava-se fazendo caminhada na estrada que liga Jerumenha a Guadalupe após o marco onde está situada a Imagem de Santo Antonio – Padroeiro da Cidade, à uns 400 ms, em frente a propriedade de nome Cabeceira do Arroz, quando encontrou com um vaqueiro conhecido e conversaram no local, este pode testemunhar que a viu naquele horário e naquele lugar, sendo que quando o vaqueiro se afastou ela continuou a sua caminhada e a poucos metros ouviu um barulho como se uma árvore estivesse caindo e quebrando os galhos secos, ela parou e olhou para a direção do barulho e viu um luminoso em forma de uma bola formando uma circunferência e no centro da bola a imagem de nossa senhora, olhando para ela.

A mesma dirigiu-se até a cerca de arame e não teve medo, ficou chorando e sem entender o que estava acontecendo, apertava o arame com força e não sentia nada, lembra que naquela oportunidade saiu da sua boca a expressão: “Meu Deus, é nossa senhora que estou vendo, não é possível”. Permaneceu uns 6 a 7 minutos, angustiada, segurando o arame e olhando para a linda imagem, que estava embaixo de uma árvore, isto é, um pé de Jatobá, mais ou menos 1,00 m a 1,50m de altura do solo, levitando dentro da circunferência, ela saiu do local e a imagem permaneceu no mesmo local, olhando para ela.

Ao chegar em sua casa, não comentou nada com ninguém.No dia seguinte procurou o vigário da cidade e fez o relato do que aconteceu, inclusive foi até a igreja e procurou saber do padre o nome da Santa que estava no altar, e ele disse que era de Nossa Senhora da Conceição, no que ela afirmou para o padre que aquela foi a imagem que ela havia visto no dia anterior, o padre não acreditou na sua história e não deu a mínima atenção, assim como algumas pessoas da comunidade a quem também contou o seu relato, não acreditaram”.

sábado, setembro 15

DUDU




Só de nossa família, Roberto Corró e Margarida Batista tiveram 10 ( dez ) netos e este da foto é o Adalto de Jesus Melo, o Dudu, um dos mais queridos, pois nasceu robusto, bonito e gordinho.

Dudu teve até o privilégio de tirar retrato colorizado, um recurso inédito à época, em 1964, ano em que nasceu em Floriano. É muito bom resgatarmos esses momentos vividos por nós. Dá para matar a saudade de uma época em que vivíamos muitas coisas boas.

Lembro, até, certa vez, que gostávamos de jogar time de botão: havia os torneios e campeonatos. As competições eram acirradas. Só que o nosso irmão Dudu ( foto ), não conseguia arranjar nenhum amigo para jogar com ele, talvez pelo fato de ser ainda criança.

Tudo bem. Dudu, então, ficava jogando sozinho, deitado no chão, com o seu time de botão: lentes espalhadas pela sala, palheta na mão, as traves feitas de buriti e a capsulana ( bola ) no ponto para craque editar o chute. O próprio Dudu era o locutor de sua solitária partida: “ ainda tá, ainda tá...” De repente, o botão pula e cobre a bola. Dudu, empolgado, marca o pênati da vitória:

- Mão, defesa!

sexta-feira, setembro 14

APARIÇÃO



APARIÇÃO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO NA CIDADE DE JERUMENHA.

VERDADEIRO OU NÃO !

HISTÓRICO – 1ª PARTE


( Leia relato de Antonio de Pádua Pitombeira ao colaborador e historiador Francisco Amorim em Brasília no dia 9/9/2007 )

Meu amigo nêgo chico, tudo aconteceu quando, em dezembro de 2006, estive em Jerumenha e fiquei sabendo que uma senhora moradora da cidade a quem me reserva chama-la de F.., havia visto na estrada que liga Jerumenha a Guadalupe, mais ou menos a uns 400 m de distância do marco onde se encontra a Imagem de Santo Antonio, no sentido Jerumenha a Guadalupe em um terreno à margem da rodovia, uma visão de uma bola grande com um formato de circunferência e no centro da bola transparente a imagem de uma santa.

Naquela oportunidade conversei com a mesma, que relatou o ocorrido no dia 27 de setembro de 2006. Retornei a Jerumenha em fevereiro de 2007, novamente conversei com a senhora F.., e ela novamente relatou o ocorrido, do mesmo jeito como da vez anterior só que desta vez, a encontrei um pouco triste, pois as pessoas da comunidade não deram bolas para o que ela falava, e começaram a fazer chacotas com o seu nome, mas ela não ligava muito para o que diziam.

No dia 14 de junho, encontrava-me em Jerumenha para participar dos festejos dedicados a Santo Antonio, Padroeiro do Município e procurei a senhora F.., novamente e agora para convidá-la a ir comigo, acompanhados de minha mãe dona Raimundinha e de duas pessoas da comunidade, desta vez munido de um gravador e uma máquina fotográfica, chegamos lá às 10 hs da manhã daquele dia.

Gravei com a mesma uma entrevista, ela confirmou tudo que dissera antes nas duas anteriores oportunidades, mostrando o local com detalhes, onde tudo teve início, a árvore onde a imagem da santa estava em pé, sendo que a mesma já havia sido cortada para limpeza da área e onde foi erguido um pequeno altar em formato de oratório para colocação de uma imagem da santa, com autorização do proprietário do terreno.

PLACA COMEMORATIVA


Placa comemorativa de inauguração do trecho asfaltado ligando Jerumenha a Guadalupe, construído no Governo Fernando Henrique Cardoso na saída da cidade, com o marco representativo da estátua de Santo Antonio, padroeiro da terra.

Essa região aí progrediu bastante, tendo em vista o contexto do passado, que vivia à míngua naquele antigo trecho carroçal. Jerumenha, agora, está ligada às outras cidades vizinhas com maior facilidade de conexão com a chegada do asfalto.

Resta, agora, seguir os instrumentos de manutenção e recuperação. Se as verbas chegarem e forem bem aplicadas a comunidade só tem a ganhar. Precisamos crescer e a sociedade para isso tem que saber cobrar.

ROBERTO CORRÓ


Outro grande exemplo de vida foi o nosso querido avô Roberto Batista de Sousa, mais conhecido como Roberto Corró. Naquele tempo tinha muitas propriedades em Jerumenha e Veados ( hoje Arthur Passos ) e fora um grande empreendendor rural à época.

Em Jerumenha tinha comércio, gado e ainda foi vereador, em uma legislatura, chegando a assumir por un dias a prefeitura local na época em que se fazia política por amor. Acumulou muitas riquezas e tinha um certo carisma junto à comunidade local.

Roberto Corró falecera em 1977, aos sesenta e seis anos, antes do combinado, mas deixou um legado especial junto à sua família e aos que o admiravam.

quinta-feira, setembro 13

DONA MARGARIDA


O tempo passa, mas precisamos relembrar sempre aqueles os bons tempos. Vejam a dona Margarida Batista de Sousa, esposa de Roberto Corro ( nossos avós ). Mulher de fibra, que soube conduzir e encaminhar a família com muita luta e lealdade.

Na foto a vovó Margarida aparece com o seu neto mais velho, o Tibério e o sobrinho Djalma, filho de mestre Valter ( que tinha uma oficina de bicicleta detrás da igreja de Floriano ) na década de cinquenta.

Saudades, temos que sentir, porque aqueles anos foram maravilhosos e não conseguimos esquecer daquelas saudosas tardes de domingo, quando íamos para a igreja, assistir a missa e depois brincar na praça da matriz.

quarta-feira, setembro 12

DANUNZIO EM SAO LUIS


Fotografia dos tempos de estudos de nosso irmão Danúnzio ( in memorian ), em São Luís do Maranhão nos anos setenta. Estava cursando direito na UFMA, mas já tinha uma filhinha, à época, a Java Valéria.

Foi uma época maravilhosa, apesar das dificuldades que enfrentávamos. A luta era grande, mas o nosso irmão Danúnzio conseguiu vencer. Ainda teve mais três filhas, a Liliane, a Cecília e a Ana Cláudia, todas formadas.

Temos bastante saudades de nosso irmão Danúnzio, que faleceu ainda jovem, com cinqüenta e um anos de idade, fora do combinado, mas a vida é assim, mesmo; de forma que Danúnzio nos deixou um legado diferenciado, de luta e deesperança para o nosso futuro.

terça-feira, setembro 11

PENALTI SEM GOLEIRO


( Foto: time do Comércio de Floriano em 1967 . Chicolé é o ponta esquerda )

Estávamos disputando o campeonato regional e os jogos eram de ida e volta. Landri Sales recebia Jerumenha. A seleção de Jerumenha, sob o comando de Emanuel Fonseca, que se fazia às vezes de técnico e jogador (craque de bola), (chegou a jogar no River de Teresina) estava preparada.

Chico Kangury, embora não fosse um craque, mas era um determinado e tinha um pique muito bom e eu sabia como explorá-lo em bola de profundidade.

Ele começou jogando bola nos campinhos de Floriano como ponta direita e em Jerumenha era lateral esquerdo e só chutava com a perna direita e o pé embolado (em outra oportunidade já contei a resenha do pé embolado).

O Nego era invocado, só jogava com a camisa de nº 5, fã do Denílson do Fluminense, fazia de tudo para imitá-lo e quando pegava na bola, dizia: lá vai Denílson, defendeu Denílson e coisa e tal. Sim, no treino de apronto Kangury, que era titular acidentou-se, a grama do campo era capim de burro e cortou o pé dele arrancando a unha do pé direito e foi escalado para a reserva naquele jogo.

Dia seguinte, seguimos na carroceria do caminhão da prefeitura, a estrada só tinha o rumo, chuva direto de Jerumenha até Landri-Sales. Tudo Bem. Viagem foi boa. Chegando ao Campo de Futebol, este era todo de barro, a bola batia e empinava, não tinha um montinho de areia e grama para amaciar a pelota. O campo todo cercado de corda e demarcado com cal virgem.
O Apitador era escolhido pelo Anfitrião. A torcida, fanática, soltava rojões e tiros a cada 5 minutos. Era este o clima que encontramos. Estádio repleto de torcedores e começa o jogo.A seleção de Landri-Sales estava com um ponteiro direito habilidoso, driblava bem e estava dando um sufoco no lateral esquerdo nosso, e comecei a me preocupar, fazia de tudo e não podia subir, o Chiquinho, Antonio Rocha e Wilhame, segurando o meio de campo e a nossa defesa passando sufoco e, logo, logo fizeram um gol e mais outro gol, todos em cima do nosso lateral esquerdo, terminamos o 1º tempo perdendo de 2 gols a 0.

No intervalo, o Emanuel chamou nego Kangury pra saber as condições do pé, e disse: você vai jogar, prepare-se e tirou o lateral esquerdo. O Antonio Rocha, estudante de medicina, deu uma melhorada no curativo do pé do negão e saímos pro 2º tempo.

Naquela época, eu me sentia bem jogando com ele, pois sabia como explorar a sua velocidade, era um pique monstro. Encostei nele e disse: olha, compadre, o homem é aquele, vá com calma e dê duro, ora na primeira de copa, Kangury deu uma encostada nele e o cara sentiu que a barra pela direita era pesada e aí o nosso time começou a acertar, Chico José, Antonio Mirton, Emanuel Fonseca e Kangury estavam afinados, começaram a subir dois a dois, e eu avancei mais e surgiu a oportunidade de chutes a gol e fizemos o primeiro gol.

A Ponta direita tentou uma jogada em cima de Kangury, ele deu chance para o camarada sair pela ponta, lá perto das cordas, quando o cara foi cruzar a bola, Kangury encostou, o cara subiu, ele tirou o corpo de lado e caiu também para evitar uma expulsão.Eu estava distante, ele me disse depois, que um torcedor agarrou-o pelo calção e o levantou com um revolver na mão, deu um tiro pra cima e disse-lhe, se tu encostar neste menino de novo, tu vai ver. Moral da Resenha: O ponta direita sumiu, foi jogar de zagueiro, e dominamos o jogo, fizemos mais um gol e empatamos de 2 x 2.

Faltando uns 5 minutos pra terminar o tempo de jogo, eles lançaram uma bola em profundidade e o Emanuel chegou atrasado no lance e a bola encobriu o goleiro, saiu em cobertura e chutou prensado com o atacante, caindo no chão, o zagueiro Antonio Mirton, que também saia em cobertura do goleiro, deu um carrinho na bola colocando-a na linha de escanteio, o atacante chutou as pernas do zagueiro e caiu no chão, o árbitro cinicamente marcou pênalti. Pense numa confusão.

O tempo fechou, Emanuel Fonseca foi um técnico valente, enfrentou as feras e tirou o time de campo, mandou todo o pessoal subir no caminhão, cobrirmo-nos com uma lona e recebemos uma chuva de pedra.O soprador de Apito, comprado pelo time adversário, colocou a bola na marca do pênalti e mandou que um jogador do time de Landri-Sales ficasse no gol e um outro chutasse a bola e cinicamente colocou a bola no centro do campo e queria que a gente voltasse para continuar o jogo. Não voltamos. Fomos para o Hotel. Tomamos banho e ainda fomos para o forró à noite. Mas ficamos velhacos. A barra era pesada e todo mundo querendo ver o Chicolé, conversar com chicolé e coisa tal.

No Jogo de volta em casa, enfrentamos o mesmo time e metemos 11 x 0, até o negão Kangury fez gol de pênalti.

Estas histórias boas e vividas merecem ser contada em verso e prosa. São inesquecíveis e quando narramos parece que estamos vivendo os momentos.

Pesquisa: Chico Kanguri / Depoimento: Chicolé

quarta-feira, setembro 5

POÇO FRIO


Éramos felizes e não sabíamos, mesmo. Tivemos, assim, uma infância completa, dinâmica, no campo e na cidade. Sabíamos correr, matar uma bola no peito, atravessar o rio, brincar nos riachos e um monte de brincadeiras de época, sem saber dos riscos que corríamos.

Na foto, estávamos retornando aos lugares da infância ( foto ) no Poço Frio, ali, na altura do bueiro do Barro Alto à esquerda. Quando o Gurguéia estava cheio, o Poço Frio ficava tinindo e a gente saía correndo feito doidos, brincando.

O tempo passou e hoje temos que relembrar e nos reportar aos bons tempos de antigamente. A meninada de hoje tem os shoppings da vida, tudo moderno e muita eletrônica, mas as nossas brincadeiras de caubói e preso, lacoxia e chicote queimado, essas fantasias os meninos de hoje nem precisam, mas que foram arretadas, isso sim, foram demais da conta.

DEPOIMENTO

Caro Janclerques

Tomo a liberdade de chamar-lhe a atenção para um fato que vem ocorrendo em nossa velha e querida ( Jerumenha ) de guerra.

Pois bem. Há um fato em que você precisa, como comunicador, estudar a viabilidade de "dar" divulgação ao fato a que me refiro: estive em junho lá em Jerumenha, até já sabia da notícia de uma suposta aparição de Nossa Senhora, a senhora Francisca ( uma dona de casa ) de Jerumenha. Porém, em junho, estive com ela, fiz uma entrevista, graveia-a, fotografei o local da suposta aparição.

Qual não foi a minha surpresa ao revelar as fotos aqui em Brasília. Estão explícitas nas fotografias ( número de 10 ), imagens que não têm explicações. Gostaria que também investigássemos esse suposto fenômeno que, para mim, pode ser sinais de algo anormal.

Já mostrei as fotos para alguns profissionais e todos são autênticos, não se tratarem de truques ou defeito de máquina ou filme; portanto, convido-o a linhar-se a essa investigação, pois acredito nos sinais fotografados que são coisas anormais. Examine, ok?

Quaisquer informações, estou com fotos reveladas, negativo e a máquina ( que não é profissional ).

Antonio de Pádua P. Osório.

Em tempo:

O fato ocorreu no dia 27/09/2006, entre 17:30 ou 18:00h. As fotos e a entrevista foram tiradas quando da minha estada em jerumenha, mais precisamente no dia 14/06/2007, entre 9:40h e 10:30min.

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